segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Fanfiction.net !


Postando no Blog na madrugada de Domingo pra Segunda-feira? YES!!
Pois é negada, esse site que eu cito no topo do tópico é, sem medo de errar, o maior site de fanfics do mundo!
Vc acha tudo lá. Tudo mesmo! Em todos os idiomas possíveis!
É uma loucura, e estarei lá, nessa loucura, postando meus fics ruins que estão no Deviant Art!
Only in portuguese, ok? ;-)
Krica! http://www.fanfiction.net/

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Comitiva Esperança


Bom, vamos deixar um pouco de lado a criminalidade, ausência de Estado e o PCC de lado.
Eu sei que eu não sou um cara musical, mas ainda assim gosto de certas músicas, então sempre que eu colocar a Tag [ Música ] no título do post, vou colocar um vídeo com a música citada e a letra dela para quem quiser acompanhar.
E não se esqueçam: Quem quiser conhecer como um povo é, que ouça as músicas que ele faz.
=)
Valeu.



Letra:
Nossa viagem não é ligeira, ninguém tem pressa de chegar
A nossa estrada, é boiadeira, não interessa onde vai dar
-----------------
Onde a Comitiva Esperança, chega já começa a festança
Através do Rio Negro, Nhecolândia e Paiaguás
Vai descendo o Piqueri, o São Lourenço e o Paraguai
-----------------
Tá de passagem, abre a porteira, conforme for pra pernoitar
Se a gente é boa, hospitaleira, a Comitiva vai tocar
Moda ligeira, que é uma doideira, assanha o povo e faz dançar
Oh moda lenta que faz sonhar
-------------------
Onde a Comitiva Esperança chega já começa a festança
Através do Rio Negro, Nhecolândia e Paiaguás
Vai descendo o Piqueri, o São Lourênço e o Paraguai
------------------
Ê, tempo bom que tava por lá,
Nem vontade de regressar
Só vortemo eu vô confessar
É que as águas chegaram em Janeiro, deslocamos um barco ligeiro
Fomos pra Corumbá...

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

PCC, Crime e os Excluídos

Notícia original aqui: http://txt.jt.com.br/editorias/2007/10/24/ger-1.94.4.20071024.6.1.xml

Em linhas gerais, o famigerado PCC, aquele dos atentados que botaram os paulistanos pra correr há dois anos atrás, continuam aprontando.
É bom saber, o PCC só ganhou a força que tem no estado de SP, por causa de um pensamento burro, e largamente divulgado entre o povo de que "Lugar de bandido é na cadeia."
Fizeram-se cadeias. Muitas cadeias, cadeia pra caramba pra abrigar os criminosos e fazer o mote valer.
Contudo, não foi feita uma legislação carcerária, leis mais coerente e tampouco se procurou gente que prestasse para valer o ofício de carcereiro.
Deu no que deu: o PCC, se alimentado da população carcerária, tornou-se a organização criminosa mais poderosa que jamais houve no estado de SP.
Por falha do Estado. Esse mesmo estado que não tem rosto pra gente não quebrar uns dentes dele numa porrada, esse mesmo estado que diz que "cuida de gente", esse mesmo estado que permite esse descalabro e nada faz.
Que vê que algo ( o sistema carcerário, leia-se. ) precisa urgentemente ser modificado, para deixar de servir de alimento, matéria-prima para o crime.
Mas por alguma razão obscura, não o faz.
Marcola e Cézinha são espertos. Eles jogam em cima da própria ignorância das pessoas e se fortalecem dia-a-dia com isso porque eles sabem, ah, se sabem, Que a cabeça das pessoas demora ( e como demora ) pra mudar! Mesmo com problemas gritando na orelha delas todo santo dia!
Existe crime perfeito? Cartas para Marcola, ele sabe.
E agora, a nova é pegar a população de rua. Gente sem rumo, sem destino, sem nada.
Inclusive sem nada a perder. Então, porque não se aliar ao crime e se vingar do Estado que excluíu a pessoa?
Piada. Uma organização criminosa pode aliciar ( forçar alguém a tomar parte de algo ) um mendingo e fazer dele um soldado do crime, mas o Estado não pode, ou melhor, não quer pensar nesses mesmos excluídos.
Quem é melhor? Quem é pior? O PCC continua em vento em popa porque o Estado é ineficiente em combatê-lo ou o Estado é ineficiente em combater o PCC porque o mesmo vai de vento em popa?
Dúvidas, dúvidas.
Ah, sim! Ano que vem tem eleição.
Qual será o novo programa de governo dos políticos aí com respeito à comunidade carcerária, que ainda está sem regras claras e agora, com respeito aos menos afortunados?
Sei lá, eu não voto mesmo.

Edit depois de responder um comentário: Sabe o que o Estado de SP falou pro Estado do RJ?
Falou: "Eu sou você amanhã!"

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Uma questão...


Você, quando cria um personagem, usa ele para passar alguma idéia?

Reuniões sociais ( ou festas. )


Minha mãe vira pra mim e fala: "Esse Domingo vamos na festa de aniversário da japonesinha."
Eu dou de ombros, não ligo. Chega domingo, o compadre da minha mãe vem buscar a gente de carro pra festa. Levamos a tiracolo meu sobrinho selvagem, dado que minha irmã foi fazer coisa melhor.
Foda-se.
Chegamos na casa. Casa grande, num bairro tranquilo ( ou pelo menos aparenta ser. ) em São Paulo. Cumprimentos daqui e ali, tento achar um canto pra ficar.
Sala: Gente assistindo Faustão. Não, obrigado, Faustão me é indigesto.
Quarto: DVD ligado rodando...err...campeonato de vale-tudo japonês. Não.
Cozinha: gente comendo. E eu sem fome.
Comentário de minha mãe: "Você fica muito enfiado nesse computador, não conhece ninguém. Vamos ver gente diferente."
Ou: "Você não faz nada o dia todo."
Então tá, eu me enfiar na casa de parente, pra uma festa de aniversário de uma menina que eu nunca vi mais gorda é ser socíavel, é se enturmar?
Tem sentido eu ir pra casa dos outros pra...assistir TV?? Cadê o papo alegre? Ora, com certeza aquele pessoal teria coisas pra me contar, pra eu saber, pra ouvir e ser ouvido.
Fiquei na "festa" ( e bota aspas nisso! ) por obrigação. Não vou mais. Chega, é rídiculo.
Pra constar: puxei papo com uma senhora, conhecida antiga de minha mãe, conversamos, falamos de coisas dela e da minha família, não foi um papo que fosse mudar minha vida, mas poxa, pelo menos nos falamos.
Aquele monte de gente ali entrou, comeu, saiu, fez tudo e eu sequer sei o nome daquela gente.
E eles o meu nome.
Que se mude o nome. Onde se lê festa ou reunião social, se leia: reunião anti-social.
Nunca mais vou em "festa" de parente.
É isso. =/

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Improviso x Roteiro


É um problema, na verdade.
Quando eu jogava RPG em mesa, sempre fazia tudo de improviso. Sério, nunca fui de sentar, escrever história e pronto, ir jogar.
Normalmente, eu só tinha em mente algumas idéias gerais, normalmente voltadas aquele clichê dos heróis sairem lá fora pra ir salvar o mundo.
A diferença é que enquanto eles saiam lá fora pra salvar o mundo passavam mil coisas, nem sempre lógicas é verdade, mas passavam, conheciam outros personagens e não raro, até terminar a campanha, ficava aquela trupe de personagem + npc indo ver o vilão final.
Improviso. Eu deixava alguns ganchos pra trás, pro caso de precisar ( felizmente nunca precisei ).
Roteiro é o contrário, você escreve a história, cria os npcs, sabe o caminho que os personagens tem que passar.
Calculado. Em alguns casos, se os personagens fizerem algo fora do esperado, você tem uma ou duas histórias extras ( roteirizadas tb. ) para manter os personagens fazendo o esperado.
Ambos os estilos tem suas vantagens e problemas:

Improviso: Não exige preparação anterior. Simplesmente sente na mesa, cheque os personagens dos jogadores e se for o caso, peça para que eles façam alguma coisa. Quando a idéia vier, jogue-a na aventura e siga. Improvisando tudo. Algumas idéias simples casam muito bem com o RPG de improviso, e mesmo algumas mais complexas. Permite uma liberdade muito grande para os jogadores, e se o narrador tiver idéias, podem ir longe! Problema com o improviso é: os personagens envolvidos, necessariamente tem que ter idéia de onde estão pisando, estar familiarizados com as coisas do RPG e principalmente, com si mesmos. Ou seja, fazer improviso com quem não sabe direito sobre rpg pode ser ruim. Na minha opinião, um improviso rola melhor com quem já está acostumado.

Roteiro: Pede preparo, algum conhecimento de escrita para fazer um roteiro que envolva quem jogue, e não-raro, se alguma coisa escapar do script, pede jogo de cintura ou um outro roteiro pronto para essa intercorrência. Aspecto positivo do roteiro é que ele pode abrigar personagens de qualquer tipo, mesmo quem nunca jogou RPG, se o roteiro for bem amarrado, encanta, e pode muito bem estimular a pessoa a desenvolver seu personagem. Contudo, pede reciclagem de temas e abordagens e mistura com improviso, pois caso contrário, os jogadores tendem a se sentir como manipulados.

Gostaram do efeito de bloco de texto do Blogger? Legal, não?

Enfim, eu prefiro improviso mesmo. Se bem que as vezes que fiz as coisas com roteiro, me saí bem. Mas seria ideal tentar uma mistura de improviso com roteiro para dar mais robustez aos jogos em si, pelo menos em minha opinião.

É isso. =)

Férias à vista!


Até que enfim! Sabem, isso de trabalhar de sol-a-sol cansa, mesmo tendo momentos da mais pura preguiça, ostracismo e ócio em geral.
Em Novembro, vou tirar minhas férias. =) Não sei ainda se vou viajar como fiz no feriado de Páscoa, uma triste páscoa, pensando bem... ._.
Talvez eu fique em casa mesmo, dormindo tarde, jogando o bRO e rabiscando coisas no Google Docs.
Eu poderia aproveitar também e ir no Sebrae pegar algumas informações sobre abertura de pequenas empresas, posso também aproveitar e, com um pouco de sorte bater um papo com a Astásia sobre as coisas...Preciso ver coisas no meu Deviant Art também, tem o Pbem da Marília, que estou participando também...
E tem a Comissão do bRO também...
Tanto a se fazer e tão pouco tempo! ~_~
Ah, me perdoem o post.
O caso é que estou pensando nas melhores formas de ficar robotizado durante as férias! >_<

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Jabá


Olha, eu não sou de ouvir música, meu mp3 player tá encostado, rádio eu nunca ouvi nada que não fosse wanna be da Mix FM ( que por sinal, é besta, mas isso é minha opinião. ) e mesmo no pc tenho uma pequena quantidade de mp3s que não são ouvidos a tempos.
Enfim, música me é uma coisa ainda que meio obscura.
Mas falemos de jabá. Na verdade, ele existe em muitas outras coisas, mas o jabá na música ilustra bem como as coisas funcionam como um todo.
Começa assim: tu tem um grupo musical novo, chamado....humm...Ponto do Forró. =)
Acontece que ninguém conhece teu grupo, ninguém sabe que catsu é o Ponto do Forró.
O grupo dá uma sorte, e uma gravadora grande olha pra eles e pensa: "Acho que esses caras vendem bem..."
Daí começa.
Grava-se um CD, vá lá, um DVD com algum show ao vivo seria de bom tamanho também. Se faz muito hoje em dia; acontece um show com um grupo musical, e desse show, gravam e depois montam um DVD.
Ok, temos o CD e o DVD do Ponto do Forró prontos, mas...
Como fazer para os outros saberem da existência do grupo? Os fãs são insuficientes nesse quesito e nossa idéia é fazer o grupo Ponto do Forró ser conhecido por todo mundo.
Rádios.
Não é segredo pra mais ninguém. Toda rádio tem um programa ou mais que um, depende da rádio, onde se tocam "as mais pedidas", os "sucessos do momento" e por aí vaí.
Mentira.
Na verdade, o que acontece é: o dono / representante da Gravadora que tem o CD/DVD do Ponto do Forró chega neles e fala: "Te pagou tanto se tocar a música tal, do Ponto do Forró em tantos horários durante o dia."
Já prestou atenção, ao ouvir rádio, que quase sempre no mesmo horário e no mesmo dia, toca aquela música? Pois é.
Acordos. Pagamentos adiantados.
Jabá.
Claro , o dono da rádio tem que ter alguma grana, e se ela não vem do anuciante, que venha do dono da gravadora.
Então, além das rádios, pega-se uma agência de propaganda, se investe pesado em marketing.
Quando você anda pela rua, qualquer coisinha é desculpa pra ver banner, pôster, faixa, o caramba sobre o Ponto do Forró.
Vc liga o rádio. O que está tocando? Ponto do Forró.
Expandindo mais a coisa: você liga a TV, naquele programa dominical enfadonho. Quem está lá dando entrevista?
O Ponto do Forró.
Você está cercado. Pode até ser que você goste da música deles, caso não, paciência.
Você compra o CD / DVD deles.
Pronto, o jabá cumpriu a função.
Nota interessante nisso tudo é que os investimentos em jabá / propaganda são tão grandes que um CD ordinário, com capinha, encarte com as letras de músicas e quando muito, com algum extra, saem por preços absurdos.
20, 30 reais.
Porque no preço desses CDs está automaticamente embutido o preço do jabá, da grana que foi dispendida pra fazer o CD vender.
Quanto fica com o artista desse montante todo? Cerca de UM DÓLAR.
Assustou? É, é triste, mas é verdade. A gravadora carrega o piano nas costas, é verdade, com os gastos, então sobra pro artistas muito, mas muito pouco.
Artista quando saí dos holofotes, faz grana ou com shows ou com cachês diversos para propaganda de outros produtos.
( Falando nisso,você acha que a Pepsi chamou os Black Eyed Peas porque? ).
Isso é o jabá musical.
Valeu.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Coisas a serem feitas


Por esse que vos escreve

Me peguei hoje cedo conversando com minha mãe, e após uma olhada no espelho caí em mim que estou um bagaço sem tamanho.
- Sem foco. Não consigo pensar em escrever ou jogar rpg.
- Pele ressecada - oriunda dos meus consequentes banhos quentes, mesmo no verão.
- Olheiras - Não tenho dormido o suficiente há muito tempo.
- Cabeludo - Meu cabelo é crespo. Então, graças aos banhos quentes e a falta de corte, o aspecto do mesmo está beirando o horrendo.
- Gordo demais - em tempo, eu adoro comer. Mas essa barriga que se desenha em meu abdomem me encheu. E ela vai, no mínimo, diminuir.
Isso parece insight de algum metrossexual pobre, mas não é.
O fato é que preciso me cuidar.
É isso!

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Estagnação Comercial



Ok, vamos falar de negócios! Como eu e vocês que lêem esse blog tem conhecimentos de negócios perto do zero, vai ser uma discussão saudável, e o mais importante: de igual pra igual!
;-P
Então vamos lá.
Olha, o que eu tenho percebido de muitos negócios que rolam por aí é uma estagnação que, a meu ver, beira a burrice.
Ou a preguiça, como alguns preferem. =P
Tiro como exemplo as lojinhas do meu bairro. Aqui, é bairro residencial, prédio pra todo lado. Então o povo que tem garagem se sente meio que tentado a abrir alguma coisinha; uma mercearia, um salão de cabelereiro, locadora, lan house, botecos ( é o que mais tem por aqui. ) e por aí vaí.
Contudo, não sei o que rola nesse pessoal. Eles abrem a lojinha, ficam ali no ponto 1,2,3,10 anos!
Sério, tem pequena empresa aqui que está funcionando desde que eu era pequeno, com uns 10 anos e nunca foi além do bairro, embora tivesse essa possibilidade.
Porque isso ocorre? Comodismo? Possível. O mote das coisas é vc ter trabalho, ganhar dinheiro e ficar sossegado.
OPA!
Atente esse "ficar sossegado".
É igual a "não pensar mais no que fazer".
Daí, o negócio, que foi construído a duras penas ( ou talvez nem tantas assim ) fica ali, parado, estagnado, é um baluarte daquilo que poderia ser e não é.
Preste atenção vc mesmo: olhe aí do seu lado, onde vc mora, por onde vc anda. Quantas lojas de qualquer coisa aí vão pra frente? Que fazem lucro, que se expandem, que geram redes, que empregam gente?
Andando pelo centro de Carapicuiba, percebo que muitas lojas seguem esse esquema aí. Ficam ali, num cantinho, vendendo aquele tantinho e tá bom, não tem porque querer mais.
Mas ora!
Sei que dá trabalho, sei que tem que correr atrás e de boa, a turma tem preguiça até de pensar quanto mais de abrir negócio!
Mas é eu olhando como as coisas estão que eu caio em mim e percebo que se eu abrir uma empresa, não posso ficar nessa de estagnação comercial.
Tem que se mover, e a verdade é que as pessoas, pelo menos as que eu vi, nem cogitam a possibilidade disso.
Afinal de contas, eles são nada. E mesmo que tenham alguma coisa, continuando se vendo como nada.
E o nada...nada produz. =/
É isso.