terça-feira, 5 de agosto de 2008

Não entendo


Não entendo.
Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender.
Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras.
Sinto que sou muito mais completa quando não entendo.
Não entender, do modo como falo, é um dom.
Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender.
É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida.
É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice.
Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo.

Sobre o(a) autor(a):A escritora nasceu na Ucrânia, mas viveu no Brasil desde os dois meses de idade. Suas obras mais famosas incluem Laços de Família, A Paixão Segundo G.H. e A Hora da Estrela. Nos textos, Clarice explora a solidão e a incomunicabilidade humana.
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De boa, não costumo postar comentários depois dos poemas, mas eu peguei essa poesia pelo momento que passei nessa última semana.
Tenho conversado com o Raoni, líder da guilda lá no Ragnarok Online, tenho sido franco e sincero e não escondido mais nada; tudo está transcorrendo muito bem até agora.
Graças a Deus.
O meu "não entendo" do post é com respeito ao meu amigo, Leonardo Borba.
Léo, se tu ler isso, insisto na idéia: pelamordedeus, pára com isso de ficar magoado com tua namorada!
Cara, você é adulto, inteligente, um puta cara legal, ficar se remoendo por causa dela não vai resolver o problema!
Pára com isso, porra!
Me desculpa qualquer coisa. Você é meu amigo, ficou aqui em casa de boa, eu e minha mãe deixamos tu à vontade.
Então quer dizer que tu veio pra cá pra ficar magoado?
Se sim, pelamordedeus, então nem precisa voltar aqui mesmo!
É isso!

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