domingo, 26 de dezembro de 2010

Fanatismo



O que você acha do fanatismo futebolístico, ou melhor, o que você acha sobre o fanatismo de forma geral? Abraços Fabiano o/!


Fanatismo é uma droga em qualquer lugar. Porque a pessoa em questão fica cega pra outras coisas e normalmente os espertos aproveitam isso pra fazer sacanagem. Recordando uma coisa que aconteceu com o Corinthians Paulista, cadê a MSI? Cadê o Kia Joorbichan? Tava rolando investigação que a MSI tava colocando grana da Máfia Russa no time, mas onde estavam os torcedores ? Berrando "Todo-poderoso Timão!!" enquanto a merda rolava solta.
Felizmente a MSI e o Kia são vaga lembrança hoje, mas o fanatismo continua.
Até chegar outro esperto e se aproveitar disso.
E assim vamos indo...=/

domingo, 5 de dezembro de 2010

A Crítica

Fonte dessa imagem: http://tinycartridge.com/post/199363912/naut-thing-out-of-the-ordinary-by-theodore

É complicado fazer críticas, admito.
Na maioria das vezes, tu com uma crítica, mesmo sendo fundamentada, tu bate direto no ego da pessoa e o ego da pessoa não costuma ser razoável com crítica.
Mas a crítica tem uma outra coisa a ser considerada: se você não a faz, como tu pode aprimorar a mesma?
Criticar algo, uma fanfic, um desenho, uma música que seja, demanda de você e apenas você pode fazer o aprimoramento da mesma.
Olhando por esse lado, fazer uma crítica é como desenhar ou escrever um texto, precisa prática e um certo feeling para saber o que fazer ou não fazer.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Leitura


É algo que percebi.
As pessoas não lêem. Quase nada na verdade. Quem lê alguma coisa ou é nerd, ou algum treco nesse sentido, acostumado com leitura.
Isso acontece com todo mundo, da senhora de 50 anos, passando pela professora de 33, até a menina de 16.
A nossa Sociedade é calcada na imagem, não na leitura...
Deve ser isso que ocorre.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

AnimABC 2010




E o AnimABC? Como foi os dois dias em geral?

Olha, eu fui só no primeiro dia, tem alguma coisa de diferente no AnimABC, não sei dizer o quê...É muito parecido com os eventos da Yamato: tem o povo de Cosplay andando pra cima e pra baixo, lojinhas vendendo anime, barraquinhas de comida...
Mas tinha algo de diferente no AnimABC, mas estou pensando comigo que foi porque foi a primeira vez que fui pra Santo André, nunca tinha ido, acho que isso me influenciou de alguma maneira... Enfim, achei o evento normal. É isso.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

17° Fest Comix - Parte 3

Nem tudo são flores.
Sabem, eu fico meio ressabido de fazer postagens assim, me lembram de como eu era em tempos passados, meio troll, fazendo perguntas inconvenientes pra deixar pessoas sem resposta...
Enfim, vamos ao ponto.
Comentei na postagem anterior que no Domingo tirei o dia pra comprar gibis, muitos.
Foi no estando do Quarto Mundo que eu ouvi alguns comentários muito, mas muito infelizes, de desenhista que não é amador, que sabe o que está fazendo e sabe onde pisa quando o assunto é produção nacional.
Inquiri o senhor autor de Homem-grilo e Sideralman e um dos cabeças do Quarto Mundo, senhor Cadu Simões acerca da possibilidade de se fazer um evento só com quadrinhos nacionais, um Comiket BR, baseado na famosa feira de quadrinhos japonesa que acontece todos os anos e onde artistas de todas as gamas vendem seus fanzines, chamados de doujinshis por lá.
A resposta de Cadu foi "Não sei." Bem, pelo menos não foi um "Não" o que teria sido bem mais brochante.
Porque eu acho a idéia viável a essa altura do campeonato: temos muitos grupos de quadrinhos aqui e ali, espalhados, produzindo coisas, tem a Editora Crás, O Quarto Mundo, pessoal dos mangás como o Magyluzia...eu posso estar ignorando uma coisa ou outra, mas acho que se juntar todo esse pessoal dá pra alugar um lugar decente e fazer uma feira de quadrinhos e vender as coisas. Se marcar, dá até pra deixar o ingresso de graça ou por um preço muito baixo.
Problema é juntar esse pessoal...
Outro "problema" que eu vi no Quarto Mundo é que por incrível que pareça, embora o Quarto Mundo tenha uma boa quantidade de títulos é que as publicações em estilo mangá beiram o inexistente.
Cadu me disse que os autores tem liberdade de escolher como preferem fazer seu trabalho, ok, acho justo.
O ponto é que estamos passando por uma época com uma demanda grande, não grande não, ENORME de mangá. As pessoas estão procurando mangá, estão lendo mangá, seja por scan ou comprando na banca, existe uma procura.
E o Quarto Mundo está na contramão praticamente.
A impressão que eu tenho é que o Quarto Mundo optou por permanecer apartado, alheio ao que se passa no mundo ao seu redor.
E na minha humilde opinião, não é assim que a gente vai chegar em mais leitores.
Maurício de Souza não fez uma versão mangá da Turma da Mônica por acaso.
Um outro problema, não existe uma revista com histórias seriadas e com periodicidade razoável, existem títulos só com histórias curtas e perdão pelo comentário, isso não segura leitores.
Como eu vou me identificar com algum personagem se as histórias mudam o tempo todo? Ou demoram de 6 meses a 1 ano para ler uma continuação? Estou lendo Nanquim Descartável do Eduardo Esteves, achei legal a história, mas o foda é esperar tanto tempo pŕa ler a continuação. Em tempo: a revista tá no número 3, e isso faz ANOS!
Tem que ter um ponto de equilibrio aí, assim não dá!
Mas bem, enquanto eu comprava algumas publicações, conversei com um artista, esqueci o nome dele e o que falávamos, mas eu sei que em dado momento do papo ele soltou um comentário acerca de publicações, acho eu...
"Eu estou sossegado."
Eu não falei nada, mas fiquei aborrecido com o comentário. Sossegado como com tanto a fazer, meu Deus? E como ficam nós, os leitores? Se os artistas não se empenharem em chegar em nós vamos ficar consumindo mangá e comics e dane-se o mercado nacional, é isso?
Eu acho que isso é uma posição muito acomodada, pior, acomodação de gente que sabe que as coisas não são facéis, que o mercado é foda e estamos com um abismo de distância entre os artistas e os leitores!
Sossego onde, meu Deus?
Enfim, foram essas coisas que me aborreceram, sei lá se alguém do Quarto mundo vai ler isso aqui, mas eu deixo os comentários abertos pra isso.
Estive pensando de parar de comprar coisas do Quarto Mundo, até porque não tem mais tanta coisa pra eu comprar deles, eu não curto Homem-grilo e Sideralman, uma história que eu achei legal, "Depois da Meia-noite" está fechada em 3 números, não tem mais. Tem a HQ da "Valquiria", que eu li no almanaque "Tempestade Cerebral", mas tirando ela, os outros quadrinhos apresentados não me chamaram tanto a atenção ou mesmo me agradaram.
Enfim, as opções de leitura estão rareando e o ritmo de produção do Quarto Mundo é lento. Se eu continuar indo em evento e comprando gibi deles, logo, logo eles vão se esgotar e daí é um abraço.
Mas será que eu devo ainda comprar alguma coisa de gente que aparentemente não quer nada com nada?
Ah, questões!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

17º Fest Comix - Parte 2


Se você não leu a primeira parte, vai aqui: http://otolofala.blogspot.com/2010/10/17-fest-comix-parte-1.html
No segundo dia, fui para comprar gibis, afinal de contas, o outro dia foi o Encontro com o BK!
Fiquei surpreso de ver no evento estandes da Editora Crás e do Quarto Mundo, editoras independentes, e como tal, eu não pensava vê-las ali. 
Sim, adquiri alguns gibis, sendo os seguintes:
Em busca das Estrelas - Números 5,6,7,8 e 9. Eu não dava nada pra essa série da Editora Crás, mas os últimos números me comoveram. Sim, me comoveram! 

Grimms Mangá Vol. 2 - Maravilhoso. A Editora New pop acertou em cheio em trazer esse título. 

Leão Negro - Série Origens Vol. 2 : Li o volume 1, e o 2 continua com a mesma qualidade. Pena que são republicação! D:

Leão Negro - Pepah e Histórias de Família: Eu não botava muita fé na série nova, mas vá lá, vamos ver o que dá!

Clara da Noite - Maravilhoso álbum de humor que fala das desventuras e arranjos de uma prostituta.

Anarriê - Esse álbum foi lançado pela HQM como parte do projeto de incentivo do governo do estado de São Paulo para quadrinhos. A aventura de um casal de crianças durante uma festa junina.

Tempestade Cerebral - Nº 2,3,4,5. - Nunca fui tão fã de super-heróis. Mas essa revista tem HQ da Valquíria, uma guerreira morena que mata bichos num mundo maluco.

Nanquim Descartável - Nº 3 - Essa porra de gibi demora pra sair, eu fico maluco esperando, e quando saí, eu mato. Graças a Deus saiu. 

Justice Blades - Gladiadores do Deserto - 1 a 4 : Num mundo devastado, um grupo de heróis encontra inimigos e uma poderosa espada... Ok, essa sinopse tá um cu, mas depois eu faço um review decente. 

Deus Céu - O legado de Urano - Nº 6 - Continuação da série. Vou precisar ler os 5 primeiros pra lembrar de tudo... @_@

Pieces - 1 e 2:  Ainda não li. 

Zucker: Maravilhoso, eu não tenho outras palavras para descrever o mangá do Estúdio Seasons. Com o perdão do trocadilho, é um mangá doce! 

Depois da Meia-Noite - 1 a 3:  Muito bom. Gibi policial, um matador tem matado ( jura? ) sempre suas vítimas à meia-noite, e avisa a polícia alguns minutos depois do crime. Em minha humilde opinião, ótimo!

Insistência 1 e 2 - Não li ainda, mas vou ler! MCS, aguarde!!! x3~~~~~

Peter Pan  - The Secondy Day - Mangá da Bárbara Linhares, omfg, não acredito!  Ç__Ç Lerei em breve!
Princess, Princess - 1 a 5 : Ok, a história dos rapazes que se vestem de mulher num colégio masculino me tocou, malditos japas! D: 


Eu queria falar sobre uma coisa, mas fica pra uma possível parte 3 do evento. 
Está tarde e vou-me capotar, então...até a próxima! 

domingo, 31 de outubro de 2010

Ryusei no Senshi



Ginga no Kana Takara Miteri no Daiti Made
Monote ga Shinobi Yoru Kiken ga Oshi Yoseru
Mou Yurusenai Kaman Dekinai
Towa no Heiwa no Midasu Yatsu wa
Dare Da Dare da
OH YES GO!! Kakugo Shiro
OH YES GO!! Soko Modeda
Ryusei no Senshi
Ore no Hoshi Wa Ore ga Mamoru
Kitto sa
Kagayaku Tekken wa Aisuru Shoumei sa
Tatakau Otoko ni wa Arashi ga Yasuragi da
Mou Modorenai Susumo Shikanai
Yume To Kibou no Seta Tsubasa
Doko da Doko da
OH YES GO! Jamusuruna
OH YES GO! Tewodasuna
Ryusei no Senshi
Ore no Miti wa ore ga Timeru
Kitto sa
Mou Yurusenai Kaman Dekinai
Towa no Heiwa no Midasu Yatsu wa
Dare Da Dare da
OH YES GO!! Kakugo Shiro
OH YES GO!! Soko Modeda
Ryusei no Senshi
Ore no Hoshi Wa Ore ga Mamoru
Kitto sa

Nefuu Yarou Jaspion



Totsugeki suru zo Ima sugu Yuku zo
Okure chimau ze Yarare chimau ze
Guzu Guzu Suru na
Arashi wo yobu ze Hibana ga chiru ze
Tome temo muda da Yakedo wo suru ze
Haha wo shiranai Kodoku no ikari
Yuuki ga arunara Uchikome uchikome
Honoo no panchi
Odore yo Jaspion
Otoko wo misete aku
Odore yo Jaspion
Neppuu Neppuu Neppuu Yarou
Jaspion
Mitsukete yaru ze Saken de yaru ze
Koutetsu no mune Jounetsu no yume
Asu e no kibou
Nanatsu no umi ni Nanatsu no hikari
Niji no kake Hashi musunde yaru ze
Aoi chikyuu wa Aisuru kokyou
Akunaki chikara de Butsukero butsukero
Makka na inochi
Hashire yo Jaspion
Wakasa wo bakuhatsu da
Habatake Jaspion
Neppuu Neppuu Neppuu Yarou
Jaspion
Haha wo shiranai Kodoku no ikari
Yuuki ga arunara Uchikome uchikome
Honoo no panchi
Odore yo Jaspion
Otoko wo misete aku
Moero yo Jaspion
Neppuu Neppuu Neppuu Yarou
Jaspion

Ginga no Taazan



Chichi wo Shiranai Haha wo Shiranai
Mukumori Saemo Oboe Teinai
Dakedo Ore ni wa Nakama ga Iru sa
Dare Yo Rimo Atsui Wakasa ga Aru

Ore wa Ginga no Taazan
Yoake wo Tsureta Taiyou ni Naru
Yasei no Inochi Jiyuu na Yume wo
Omoikiri Moyashite

Iki ga Tsumaru ze Semari Kono Machi
Imari Darake no Sewashii Kurashi
Sousa Ore ni wa Uchuu ga Ie sa
Ano Hoshikuzu ga Furusato no Hi da

Ore wa Ginga no Taazan
Hikari wo Koete Mirai wo Tsukamu
Hito ga Wasureta Seman wo Motome
Ikite Yuku Otoko sa

Ore wa Ginga no Taazan
Hikari wo Koete Mirai wo Tsukamu
Hito ga Wasureta Seman wo Motome
Ikite Yuku Otoko sa

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

17° Fest Comix - Parte 1!


Sabem, este tolo nunca foi lá muito amigo de ir na Fest Comix.
Entretanto, por influência do senhor Prático, do Podcast Diário Prático, me senti meio na obrigação de ir dessa vez.
Com grana sobrando, dei uma olhada no site nos títulos que estariam a venda. Tinha um que a Astásia inclusive me recomendou, "A Casta dos Meta Barões", banda desenhada ( gibi europeu ), segundo ela, com uma trama muito boa.
Editado aqui no Brasil pela Devir, os álbuns tavam na casa dos 30 paus cada. Uma quantia razoável, contudo como disse no começo, estava com grana.
Pensei de chamar alguém, no caso, Mohamed, do antigo fórum Papo-reto conversou comigo de irmos.
Beleza.
Foi um dos dias mais legais da minha vida, sem medo de errar!
Motivos?  Mohamed comentou que poderia chamar o BK, ou melhor, José Roberto Pereira, ex-editor de revistas de animação japonesa e escritor para ir conosco.
E ele foi.
Preciso dizer o quanto eu considero esse senhor. Sempre li seus textos e gostei de suas idéias, postura e sinceridade.
Gosto mesmo é da humanidade que emana dele. Ele não tenta ser perfeito, o que eu acho um mérito numa sociedade como a nossa.
Ir no Fest Comix acabou sendo algo secundário. Ele estava lá, e eu junto.
Meu ídolo, meu guru.
Conversamos muito, não fomos direto no Fest Comix, entrada cheia. Fomos num barzinho, tomamos coisas, foi um dia legal.
Deixei para comprar os gibis no Domingo.
O Sábado foi mais que o suficiente.

domingo, 24 de outubro de 2010

Eventos no Rio e SP




Aqui é um curral do Brasil Seu Fabiano! O foda é que todos os grandes eventos, feiras e convenções tipo a FestComix só acontece aí em Sampa. Mas aguardem, que uma hora o DrBias vai azucrinar os ouvidos dessas Bkzetes rs


O problema dos eventos é esse. As coisas ficam no eixo Rio - SP, não se tem um investimento maior em outros estados. Canso de ver gente se queixando que faltam eventos de quadrinhos, anime, a porra que seja na tua cidade, tá foda isso!
O Pedro Bahia, do Diário Prático comentou num podcast: mano, pega o pessoal dos shoppings, fala com o povo das editoras e arma uns eventos pra juntar o povo lá! Não é impossível! Shopping tem pra cima e pra baixo, em todos os estados! Não é possível que TODOS vão dizer não! Shopping precisa de eventos assim pra atrair gente pra comprar, qual o problema?Aqui perto de casa tem um Shopping, já apareceu lá caras do antigomobilismo ( mostrando carros antigos ) caras de rádio antigo contando sobre as Copas, o povo da reciclagem...
Porque não quadrinhos? Quanto mais gente sabendo sobre, mais a gente quebra esse preconceito besta que gibi é coisa de vagabundo!
Falando sobre tu vir pra cá..., se for teu desejo a gente mexe uns pauzinhos! =D

Encontro com o BK



Conta aí como foi o encontro com a preta veia!!!

Então, eu chamei o Mohamed pra ir no Fest Comix, ele comentou que poderia ser que o BK fosse, mas ele precisava confirmar. Achei legal, mas pensando que o Zé não iria.
Expliquei pro Mohamed que eu morava longe e ia demorar pra chegar; marcamos de nos encontrar em SP. Levei meu celular devidamente carregado e me mandei de tardinha pra lá.
Eu sei que eu cheguei na Estação Consolação antes do Mohamed. oO Achei estranho e liguei pra ele. Eles estavam indo de carro pra lá e tava um trânsito... >_>
Mas o BK tava indo, então fiquei contente. Ele mesmo ligou pro meu celular zoando, chamando eu de donzela, gay e outras miçangas, daí eu dei risada e fiquei contente.
No final, o Mohamed encostou um carro lá numa rua perto da loja da Comix (rs) .
Ficaram me esperando ali perto da estação, pegamos e fomos pra Fest Comix. Entrada cheia, fomos prum barzim ( onde o Mohamed tirou as fotos do BK com o livro do Mil Nomes ), bebemos ( eu tomei refrigerante mesmo ) e conversamos sobre um monte de coisa. Mohamed ainda tem receio de umas coisas e tal, mas tem que saber levar a vida, né? Zé falou pra ele não ser tão cheio de coisinha e tal. xD
Eu sei que ficamos lá de papo, depois fomos no Fest Comix, o Zé posou pra foto no trono de caveira do Fantasma e vimos os gibis lá. O Zé bateu um papo com o povo da editora Crás, do Thiago Spyked e deu uma ownada num cara lá do estande, meu conhecido Mário César. Coitado do cara. Trollagem do BK é tensa. xD
O Zé queria ver o povo de cosplay, mas não rolou, tava perto de acabar o evento.
Eu sei que peguei algumas coisas lá, depois fomos embora, sempre de papo, Mohamed me deixou no Metrô da Saúde e fui pra casa.
Que aventura, meu Deus!
Valeu Doctor!

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

JRP e os malhos no povo!




Qual tua opinião do JRP? Ele tem razão em malhar os caras?

Sabe, eu acompanho o BK desde a época na Animax. Ele sempre usa a mesma tática, mas o povo não pega o esquema.
É assim: ele provoca o sujeito pra ver a reação dele.
Porque ele faz isso? Se acontecer da pessoa se descompensar, ficar irritada, responder com xingo ou malcriação, ela não pega o resto da mensagem dele.
Sacou? Ele cega o sujeito provocando, mas logo depois coloca a lanterna na cara do sujeito, ele fala qual é o problema da HQ, do conto, etc.
Mas normalmente o povo fica com o orgulho ( o ego, no caso ) ferido, daí partem pra porrada verbal.
Daí a pessoa se desgasta respondendo provocação e não pega as coisas que ele diz. Não argumenta.
Não pára pra pensar se aquilo que foi dito ("Tal coisa é uma merda!") é verdade ou não. Assumem que não é e que ele não tem o direito de falar assim. (Note a arrogância nesse pensamento ).
Outra coisa, isso é o estilo dele agir. Ele age assim porque quer. Não tem nada errado com isso, direito dele.
As pessoas ficam ofendidas, queriam que ele falasse as coisas de outra maneira, mas aí mora outra coisa: Como a gente pode querer que as pessoas façam o que a GENTE quer?
Notou o problema? As pessoas são como são, cara! Deixa elas serem assim.
Então, o JRP tem razão de malhar o povo sim. É desagradável, mas é o jeito dele.
Talvez, algum dia, a gente aprenda a conviver com as diferenças das pessoas.
É isso.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Onde Publicar Sua HQ?

Certos sites pela net hospedam, de forma gratuita, histórias em quadrinhos em suas páginas.
A seguir, alguns sites que fazem esse puta favor para os artistas!
Conheçam e prestigiem sabor chocolate! 8D

Caso você não saiba como fazer uma HQ, independente de ser um mangá, super-heróis, etc, recomendo a leitura do seguinte post:

Sites

Heróis no Papel
http://heroisnopapel.com/
Site recente, conta com um bom visual. 

Desenhe e Publique
Assim como o site do Mushi, possui muitas histórias e um visual decente. Além de HQs, publica ilustrações e tiras.

 
Smocci
Antigamente chamava-se Upmanga. Atualmente o site conta com visual novo e novas funcionalidades.
https://www.smocci.com/


Amilova
Site português com suporte ao português do Brasil. Tem quadrinhos e games. Assim como ocorre com o Quadradinhos BD, tem um bom visual na página de entrada.


Última Atualização: 23 de Junho de 2016. 

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Review - A Serpente Vermelha


Dados:
Editora Zarabatana Books
Site: http://www.zarabatana.com.br/
192 páginas
História e desenhos: Hideshi Hino
Ano de lançamento: 2007

Opinião: A série Horror Manga da Zarabatana começou com esse título. A história é narrada por um menino, sem nome mesmo, que mora com sua família numa grande casa. Casa essa que por mais que o menino tente fugir dela, não consegue.
A família do menino não é normal. Isso fica claro já nas primeira páginas do mangá.
O pai cuida de uma criação de galinhas que fica dentro de um dos quartos da casa. Todos os dias o homem entra num quarto do lado, pega alguns vermes desse quarto e vai alimentar as galinhas. Os ovos que as galinhas botam são dados pelo homem para a avó do garoto.
A mãe do garoto parece ser a única pessoa normal nessa história. Todos os dias ela usa os mesmos ovos da criação de galinhas para tratar uma enfermidade do avô do garoto.
O avô do garoto possui um tumor no rosto, tumor esse que nunca se cura. E todos os dias, a mãe do garoto pega os ovos e usando-os massageia o tumor e depois com os pés protegidos por meias, o estoura, para alívio do avô.
A avó do garoto é a parte mais tensa dessa história. A velha está completamente maluca e pensa que é uma galinha. Montou um ninho no quarto onde fica e todos os dias o filho deixa ovos para ela, dizendo que ela os teria botado. A velha ainda come os vermes oferecidos pelo filho como se fosse realmente uma galinha. Loucura pura.
A irmã do garoto é razoavelmente normal, a maior esquisitice que comete é brincar com os vermes e insetos que o pai guarda deixando-os andar pelo seu corpo. Tal fato não passa despercebido aos olhos do garoto, que vê aquilo como algo muito estranho, gerando raiva na irmã.
Numa certa noite o menino tem um estranho sonho onde caminha com seu espírito pela casa e inadvertidamente, passa por um local da casa onde o avô o dissera para não ir. Ele ouve enquanto caminha por lá barulhos de cobras por trás das portas.
Nesse momento sua irmã acorda. Ela tinha uma marca de picada de cobra na perna.
O que segue-se no mangá é uma sucessão de loucura, mutilação e mortes. Algumas partes confesso que não me assustaram tanto, mas podem chocar gente mais sensível.
O traço de Hideshi, como dito num outro post não é um delírio gráfico como os mangás atuais, é funcional, assim como em Gen - Pés Descalços.


O foco desse mangá é a história, e isso nela funciona muito bem.
A edição da Zarabatana tem leitura oriental, e um bom acabamento gráfico.
Se você procura por uma história dada a loucuras e violência pode ler sem medo!

Classificação: Bom.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Sucesso de Scott Pilgrim



 E esse Scott Pilgrim, você gostou? A que você atribui o sucesso dessa série?


*Pensativo* Scott Pilgrim brinca com elementos de mangá. Triângulos amorosos, lutas, inimigos estranhos...
Mas é uma aventura que se passa no Canadá, não tem uma coisa do tipo "quero ser japa" que a gente vê muito em fanzines.
O próprio protagonista, Scott Pilgrim, saiu de casa, está desempregado, mora de favor com um amigo gay que trampa e tem uma banda de garagem. Ele não é um cara certinho, no campo amoroso o cara coleciona namoradas.
Que jovem não é assim? Jovem que eu digo é jovem indo pra idade adulta. Isso torna ele muito familiar.
Mas note, pelo menos pra mim, o traço caricato de Scott Pilgrim é só uma forma de contar a história com mais facilidade.
Eu gostei de Scott, achei legal. Acho que o sucesso dele se deve ao fato dele falar pro pessoal do nosso tempo.
É isso!

Gantz - mangá




Já leu Gantz?

Eu escuto a turma falando que é violento e tal, que bã-bã-bã, mas eu mesmo nunca li. Eu lia mangá quando tava no começo, quando a JBC não era a monstra horrenda que é hoje e a Panini tava só com super-heróis...Por um lado fico contente de terem trazido mangás com temáticas mais adultas. Quantidade de mangás publicadas no Brasil é pequena...e com isso de scan pra cima e baixo e as grandonas do Japão querendo acabar com a festa, pode ser que encolha...

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Anuário de Fanzines e Produções Independentes!


Seguinte Trutas!
A UGRA, um grupo independente está organizando um Anuário de Fanzines, Zines e Produções independentes.
Vale qualquer tipo de publicação: quadrinhos, textos, poesia, tudo mesmo!
Desde que sejam versões impressas.
A idéia é reunir os títulos e fazer uma coleta de dados para saber o que anda sendo feito em matéria de publicação independente no Brasil.
Como, quando e onde!
Maiores detalhes do projeto, com a ficha de inscrição e endereço de correspondência para a UGRA, acessem o seguinte link:
http://ugrapress.wordpress.com/anuario-de-fanzines/

Eu penso de mandar alguns fanzines pra lá! Se você conhece alguém que tenha zines impressos, dá um toque, ok?
Abraços a todos!

Link Ninja fora do ar?


Já se passaram alguns dias e o site do Link Ninja, um agregador de links, está acusando do mesmo ser foco de ataques contra pcs, como atesta a SS tirada abaixo.



 

Uploaded with ImageShack.us

Eu sinceramente não sei o que aconteceu lá. Mas se não resolverem esse problema logo, eu tiro todos os links que eu tenho aqui pra lá. 
Em tempo: alguém conhece algum outro agregador de links como o Link Ninja? É, já estou pensando em mudanças...

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Maria, Maria.






Maria,Maria É um dom, uma certa magia
Uma força que nos alerta
Uma mulher que merece viver e amar
Como outra qualquer do planeta
Maria,Maria É o som, é a cor, é o suor
É a dose mais forte e lenta
De uma gente que ri quando deve chorar
E não vive, apenas agüenta
Mas é preciso ter força
É preciso ter raça
É preciso ter gana sempre
Quem traz no corpo a marca
Maria, Maria
Mistura a dor e a alegria
Mas é preciso ter manha
É preciso ter graça
É preciso ter sonho sempre
Quem traz na pele essa marca
Possui a estranha mania
De ter fé na vida
Mas é preciso ter força
É preciso ter raça
É preciso ter gana sempre
Quem traz no corpo a marca
Maria, Maria
Mistura a dor e a alegria
Mas é preciso ter manha
É preciso ter graça
É preciso ter sonho sempre
Quem traz na pele essa marca
Possui a estranha mania
De ter fé na vida

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

O que é um Fansubber para você?


Antes que perguntem, Fansubber é aquele pessoal da internet que pega anime ( desenho japonês ), mete uma legenda, e disponibiliza pra baixar, sem custo algum.
Ponto é que muitos deles partem pra pirataria mesmo e foda-se tudo, quando a idéia por trás desse lance era algo mais produtivo.
Como era o lance antigamente? Os fansubbers começaram lá pros lados dos EUA, na época, não tinha DVD, programas de edição, nada. Era época do videocassete, VHS, como eu costumo chamar.
Eles não tinham tantos animes assim lá pra eles.
Qual era a moral do Fansubber? Eles pegavam, lá pelos jeitos deles, os animes, muita coisa em japonês mesmo. Usavam linhas de edição precárias, legendavam e vendiam a preço de custo.
A idéia era: quanto mais pessoas soubessem dos animes, maior a chance dos empresários de lá arriscarem um investimento neles.
Deu certo. Graças aos Fansubbers, o mercado de home video dos EUA decolou de vez. E na rabeira disso, foram licenciados dezenas de títulos de mangás, dos mais conhecidos da época até hentais.
Aqui no Brasil, não funcionou bem assim...
Na época do VHS, existiam, pelo menos até onde eu sei, 3 fansubbers no Brasil, o BaC ( Brasil Anime Club ), pioneiro na época, que ficava em Brasília. Shin Seiki, localizado no Rio Grande do Sul e o Lum's Club, em São Paulo.
A idéia seria mais ou menos a mesma dos Fansubbers dos EUA, divulgar anime e mangá.
Hoje, mais de 10 anos nesse começo, ouso dizer que nada deu certo, muito foi distorcido e o oba-oba que a internet proporciona não ajudou em nada.
Entretanto, ainda existem fansubbers que funcionam à moda antiga. Que existem para divulgar as coisas, fazendo um trabalho de tradução e legenda e que trazem novos títulos, sejam de anime ou mesmo mangá.

HNK Fansubs: http://forum.hnkfansubs.com/  Legendaram Hokuto no Ken, série de anime antiga, que não tem e penso eu, não terá representação oficial no Brasil, seja em anime ou mangá.

Moonlight Flowers: http://moonlight-flowers.net/ Fansubber e Scanlator de títulos Yuri ( que tratam de homossexualidade feminina, lesbianismo enfim ). Não tenho queixas da tradução deles e das legendas usadas. E a bem da verdade, Yuri é um nicho muito específico de mercado, que por sinal, não existe no país.

Mangás Space: http://www.mangasspace.com.br/site/ Só trampa com mangás. As regras são as clássicas de Fansubbers: saiu publicado no país, eles tiram o download e orientam o povo a comprar o impresso. Embora o momento dos quadrinhos seja outro, é válido.

E você? O que é um fansubber para você?  Pra mim, esses 3 aí ilustram bem o que eu espero de um fansub.
Mas e pra você?
Valeu!

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Desculpem, eu ri!




"Sem concerto"...Meu Deus, onde esse mundo vai parar?? Matéria do Estadão com um erro de grafia desses, como pode???
...Ainda bem que eu não leio mais jornal! 8D

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Cidade Dormitório


Tava voltando pra casa ontem de noite e meio que me dei conta de algo: os prédios aqui na rua, em sua maioria, são feios, mal-cuidados, meio que largados mesmo.
Menos os portões e muros.
Aqui na rua, os portões são quase todos automáticos, os muros da parte da frente dos prédios são bem-cuidados...tem um que inclusive, parece uns tijolos vermelhos...
Eu fiquei pensando nessas coisas...porque raios os muros e portões são melhores tratados do que os prédios em si, ondem as pessoas vivem.
A resposta veio logo: é porque as pessoas não vivem realmente por aqui. Elas vem aqui apenas para dormir e no outro dia, saem cedo pro trabalho e só voltam tarde.
A vida delas não está aqui.
Logo, não existe necessidade do local de descanso ser um berço de ouro.
Cidade-dormitório...

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Coisas que li...


...E que logo, logo, eu vou resenhar aqui!
Esses últimos tempos tenho lido umas coisas aqui e ali. Recentemente teve a Bienal do livro em São Paulo, fui com um amigo e de lá, comprei algumas coisas, claro, quase tudo quadrinhos. x)
Eu não me esqueci dos fanzines que adquiri numa Anime Friends da vida aí, estou com eles aqui, vamos ver se desando fazer umas resenhas decentes deles...
Enfim, o que andei lendo ultimamente foi...

O Príncipe do Best-seller, editora HQM. Mangá nacional, feito por Soni do Futago Estúdio. Fazia tanto tempo que eu não lia nada nacional que me bateu até um saudosismo. Pena que as atuais conjunturas para gibis impressos não sejam as melhores...

Vitral, também da HQM é da outra cabeça do Futago Estúdio, Shirubana. Esse mangá é BL ( Boys Love, com um relacionamento entre dois homens ). Estão previstos 12 edições.


Who Fighter e o Coração das Trevas é um mangá de guerra, realista e como tal, mais adulto. Também da HQM, que começou a publicar mangás esse ano.


A Serpente Vermelha é um mangá de horror editado pela Editora Zarabatana. A arte é funcional, nada muito que chame a atenção, mas a história é forte. Recomendado para adultos, tem razão para tanto!


Scott Pilgrim contra o Mundo é um encadernado pela Companhia das Letras, que ( Viva! ) começou a mexer com quadrinhos faz algum tempinho. O filme de longa-metragem baseado nessa história também, já, já, está chegando por aí!


Mli Nomes, o Guardião do Infnito é uma light novel, quer dizer, é um livro com quadrinhos, mas  só em poucas partes. Lançado pela Editora Ícone é de autoria do meu mui considerado José Roberto Pereira, o BK. E tem mais coisas vindo por aí!

Registre-se e cumpra-se!
Muito obrigado e aguardem as resenhas!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Porcarias que escuto quando estou em casa!


Ah, agora o Murilo já sabe. Quando a gente sai e entramos em algum loja tipo de sapato ou roupa, ele fala assim: "Humm...acho que vou comprar alguma coisa, mãe."
De minha irmã, suposta  pedagoga formada com diploma sobre meu sobrinho, de 6 anos já se acostumando com o consumismo louco e sem-sentido que é apregoado todos os dias pela mídia, pelas pessoas, por tudo.
Meus parabéns irmã! Tá criando mais um consumidor idiota pro mundo!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Espelho do Mundo Atual


Em primeiro lugar, deixo avisado que o texto a seguir não é de minha autoria, mas reflete bem o mundo em que vivemos atualmente.
Boa leitura!
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O espelho do mundo atual

Considerada "menor", a ficção científica tem se mostrado mais realista do que a "grande literatura", ao abordar as transformações tecnológicas e sociais causadas pela informática e pela globalização, tornando o controle social ainda mais sofisticado


Por Valerio Evangelisti

A globalização da economia, o papel hegemônico da informática, o poder de uma economia desmaterializada, as novas formas de autoritarismo ligadas ao controle da comunicação, todos estes temas parecem deixar indiferentes os escritores da "grande literatura", pelo menos na Europa. Na maior parte de seus romances, o mundo parece imutável. Predominam as histórias intimistas, que poderiam ter-se passado há cinqüenta anos — ou que poderiam acontecer daqui a cinqüenta anos... Amores, paixões e traições perpetuam seu consumo à luz de uma vela, num mundo de cores pálidas e cheirando a poeira e talco. Há, é claro, algumas exceções; mas na maior parte do tempo o cenário geral é imoderadamente "minimalista".

O estilo insosso, extenuado, passou a ser considerado como realista. Parece deter a verdade, a ponto de tornar-se a única forma de literatura nobre. Pouco importa se o autor, que não tem tempo a perder, digita seu texto num computador e o envia por correio eletrônico. Pouco importa se o tempo de impressão foi reduzido em mais da metade graças às novas tecnologias. Essas inovações vulgares não poderiam refletir-se na história, sob pena de contaminá-la e reduzir sua carga de sublime. A prosa "realista" situa-se fora do tempo; o que é ancorado no tempo não tem valor.

Obediência ao mercado

É lógico que a literatura "branca" arrasta consigo sua antítese, o roman noir. Aqui, a rua, o conflito, o urbano, o social desempenham um papel importante. Já as estruturas planetárias do sistema, as evoluções históricas, as mutações psicológicas e comportamentais que o desenvolvimento tecnológico gera não têm papel algum, exceto em casos raros. Os acontecimento se reduzem ao conflito entre alguns indivíduos animados pelas eternas paixões: ódio, vingança, amor, sede de justiça. O "maximalismo" do cenário se dissolve no "minimalismo" do tratamento: policial corrupto, ou dúbio, ou honesto, contra criminoso honesto, dúbio ou corrupto. Nem sempre, mas com bastante freqüência. E no entanto o sistema é questionado, em seu conjunto. Na realidade, trata-se de um "minimalismo" mais amplo, ou de um "maximalismo" reduzido. Dois passos à frente e um passo atrás.

O fato é que hoje, mais do que nunca, o sistema diluiu-se em escala continental e o controle sobre as vidas individuais se encontra nas mãos de um poder anônimo e longínquo. Um volume vertiginoso de trocas decide no espaço de um dia centenas de milhares de destinos: uma fábrica fecha na França, uma revolta estoura na Indonésia, uma empresa italiana desloca sua produção para a Albânia, um aventureiro ganha milhões de dólares na Austrália e os perde na Espanha no dia seguinte; tudo isso escoltado por milhares de dramas que ninguém se encarrega de registrar... Alguém gostaria de saber quem está na origem de tantas tragédias? Descobre-se que são acionistas inconscientes que confiaram suas economias a um administrador de fundos. Este último também é parcialmente inconsciente: tudo o que ele conhece é o mercado. Ora, o mercado não é uma entidade física, é um conjunto de equilíbrios gerado por regras. Quem impôs tais regras? Os governos. Mas os governos também são inconscientes, pelo menos em parte: tomam decisões em ligação com outros governos mais poderosos. A quem obedecem estes últimos? Em teoria, ao mercado, na realidade, a ninguém...

Estranho código genético

Se procurássemos o elemento detonador, talvez terminássemos por descobri-lo num professor alcoólatra, numa pequena universidade norte-americana de província... O qual, em pleno delírio etílico, elabora uma teoria fundada sobre nada, mas em afinidade total com o que, naquele momento, a política de seu governo exige... A teoria se mistura à ideologia, o resultado se metamorfoseia em político, a política se transforma em poder, o poder se faz potência.

Nessa altura, o desempregado já sabe a quem agradecer. Ou talvez não. Ninguém sabe. Enquanto a "grande literatura" se compraz em ignorar tudo isto, a literatura do "andar de baixo" fez da época seu objeto de predileção. Aludo à ficção científica. Não a toda ficção científica, bem entendido, pois há muita bobagem nesse campo. Mas, por natureza, o gênero é "maximalista" e inclina-se a tratar vários assuntos: pinta mutações em larga escala, revela sistemas ocultos de dominação, denuncia efeitos trágicos ou bizarros da tecnologia, inventa sociedades alternativas. Assim como o spaghetti-western mais pesado podia incluir momentos de cinema de qualidade, o romance de ficção científica menos legível pode conter grandes intuições. Mesmo que se perca em aventuras sem outro fim que elas mesmas, em retratos psicológicos mal-acabados, em simplificações de historieta infantil. Mas o "minimalismo" nele continua, para sempre, intolerável. É estranho a seu código genético.
Nem efêmera nem negligenciável

Só a ficção científica apresenta descrições realistas (sim, realistas!) do mundo em que vivemos. Por exemplo, que outro gênero literário já dedicou um romance aos mecanismos das crises econômicas? Nenhum. Mas tomemos Depression or Brust (1974), de Mark Raynolds. Um sujeito cancela sua encomenda de uma geladeira, o que leva à falência da concessionária, depois do fabricante e, etapa após etapa, ao colapso de toda a economia dos Estados Unidos. A história não tem outro personagem a não ser a crise e a fragilidade geral do sistema. Talvez não se trate de literatura refinada, mas não se pode relegá-la ao campo do efêmero ou negligenciável. Os temas são tão fortes que é impossível deixá-la à margem.

Voltemos atrás, com Hell's Pavement, de Damon Knight (1955). Uma sociedade imaginária, relativamente próxima à nossa no tempo, descobre o remédio definitivo contra o crime. Os criminosos confirmados são condicionados a sofrer alucinações no momento em que tentarem cometer um delito. A descoberta cai nas mãos de algumas sociedades multinacionais, que a adaptam a seu próprio objetivo: o delito mais grave, que provoca alucinações, torna-se a compra dos produtos das empresas concorrentes. Resultado: O mundo inteiro é dividido em zonas de influência, onde cada sociedade multinacional exerce sua dominação impondo aos cidadãos as alucinações que lhes convêm.

Distinguir o verdadeiro do falso

Isso faz você sorrir? Eu não sorrio. Vivo num país — a Itália — onde um movimento político nasceu de um aceno, graças ao único fato de que seu líder — Silvio Berlusconi — era o dono de uma rede de televisão...

Ainda no capítulo das alucinações: um autor italiano de ficção científica, Vittorio Curtoni, escreveu há uns vinte anos uma série de histórias sobre o tema de uma guerra do futuro. Os protagonistas recorriam a armas psicodélicas, o que gerava uma humanidade impotente para distinguir o verdadeiro do falso, incapaz de se considerar como pertencente a um todo solidário...

Os que ainda se lembram da onda de desinformação divulgada pelas fontes mais confiáveis durante a guerra do Golfo e a guerra do Kosovo compreendem do que se trata: recém-nascidos arrancados da incubadora pelos homens de Saddam Hussein, as 700 crianças kosovares seqüestradas para doar sangue aos soldados de Milosevic... E outras tantas informações falsas, que nos levam a pensar que a guerra das alucinações já começou.

A falência da democracia

Um último exemplo. Aludi à dificuldade de identificar, hoje, quem maneja as alavancas do poder. Sobre este assunto, há uma história deliciosa de Jack Vance, Dodkin's Job (1964). Numa sociedade de classes rígida, um operário é perturbado pelas ordens irracionais que lhe são impostas e então tenta descobrir de quem elas vêm. Depois de uma longa pesquisa, descobre que não vêm de ninguém... Melhor ainda, é um velho porteiro dos palácios do poder quem se encarrega de datilografar um rascunho numa velha máquina de escrever, e depois o sistema se apodera do rascunho, deforma-o e o transforma em ordens absurdas.

À primeira vista, não passaria de uma brincadeira. Na realidade, uma parábola sobre a falência da democracia que se manifesta nas formas modernas da sociedade, quando o poder se exerce sem controle.

A resistência do cyberpunk

Com a metáfora, a ficção científica soube perceber, melhor que qualquer outra forma de narração, as tendências evolutivas (ou regressivas) do capitalismo contemporâneo. Isto lhe permitiu, freqüentemente, ultrapassar os limites habituais da literatura e se expandir para os costumes, comportamentos, os modos de falar comuns, em uma palavra, a vida cotidiana. A corrente cyberpunk, ainda ativa há uns dez anos, constitui o exemplo principal. Pela primeira vez na história, e bem antes do desenvolvimento atual da Internet, muitos escritores tomavam como tema de seus romances esta forma de relação entre o homem e a máquina, que é a informática.

Seriam romances "fantásticos", afastados do realismo considerado como a forma privilegiada da literatura? Permitam-me duvidar. Quando a Internet se impôs, as obras de William Gibson, Bruce Sterling, Rudy Rucker e outros forneceram à nova realidade os termos adequados para descrevê-la e um mapa de seus porvires potenciais. Melhor ainda, mostraram aos oponentes o caminho da resistência, cultural e prática, diante das ameaças contidas na emergência de uma rede de comunicação onipresente e capaz de reproduzir as relações de dominação no terreno enganador do imaterial.

As batalhas dos piratas

Segundo eles mesmos confessaram, militantes da extrema-esquerda européia criaram, sob a influência de histórias cyberpunk, a rede European Counter Network (ECN); foram os primeiros a utilizar a velocidade do novo sistema de informação para coordenar suas ações. Os centros sociais dos jovens revoltados encheram-se de modems e de computadores, sistematicamente destruídos durante as batidas policiais. Os piratas da informática empreenderam titânicas batalhas individuais contra os grandes grupos econômicos, reduzindo a velocidade de acesso à rede e sua submissão.

Já tínhamos visto a literatura popular influenciar a vida (por exemplo, as novelas do século XIX ou as recaídas sociais dos romances de Eugène Sue), mas nunca de modo tão maciço e sistemático. A ponto de o cyberpunk não se ter extinguido devido à fraqueza, mas por ter-se tornado supérfluo, diante de sua expansão fora do campo narrativo. Não creio que outras correntes literárias se possam gabar de fim tão glorioso.

Investindo nos sonhos

Tem-se a impressão que o fantástico, e muito particularmente a ficção científica, é a única maneira, do ponto de vista literário, de descrever o mundo atual de modo adequado. Porque é um mundo onde o imaginário assumiu uma importância excepcional. Se fôssemos reformular a teoria do valor (e como isto seria necessário!), seria preciso acrescentar a informação aos fatores enumerados por diversas escolas econômicas. As noções de quantidade de trabalho contida nas mercadorias, de penúria de bens, de diferença entre a oferta e a procura não bastam mais. A procura de uma mercadoria aumenta com sua notoriedade, e seu valor cresce em conseqüência disso.

O capitalismo tradicional contentava-se com a publicidade. Agora, vai mais longe: na imaginação, nos sonhos, nas mais íntimas visões do mundo. O crescimento da comunicação o permitiu, impondo modos de vida, criando necessidades onde não havia, aumentado a sede de afirmação do indivíduo. Não se compreende nada da sociedade contemporânea se não se levar em conta a rápida colonização do imaginário consumada nestes últimos anos. Antes, desempenhávamos um papel produtivo durante um certo número de horas por dia, enquanto o resto do tempo era dedicado à diversão e ao repouso, isto é, a nós mesmos. As atividades de descontração, todas baseadas na comunicação, prolongaram o campo da produtividade à custa do lazer e do tempo de repouso. Quase todos os espetáculos televisivos contêm incitações à compra, seja através de publicidade explícita ou referências a modos de vida considerados melhores para todos.

Imagens sem contexto

A imagem já causou verdadeiras comoções sociais: a corrida às mercadorias ocidentais depois da queda do muro de Berlim, a chegada maciça de albaneses à Itália, atraídos pela fascinação das ondas televisivas captadas além-Adriático... Mas se a informação é uma coisa, a sua manipulação é outra. Hoje em dia, a comunicação capitalista visa diretamente o inconsciente. A produção simbólica, antes ajustada à evolução dos séculos, tornou-se frenética. Incentiva-se sem pudor a perda de identidade.

Por outro lado, informação e comunicação são partilhadas quando os grandes temas estão em jogo. Imensas tragédias se reduzem a diligentes seqüências de imagens, tão rápidas que delas nada resta. Ver um jornal da CNN é não ver nada. Sai-se com uma série de noções inutilizáveis, porque ali falta o contexto, a análise, a reflexão. É verdade que a profundidade é a grande inimiga dos que controlam os destinos de outros (ainda que de forma anônima). O sistema só subsiste se os subordinados viverem na futilidade. E daí a exigência de introduzir em sua intimidade, até na sua psique, falsas informações, falsas representações para que não percebam sua condição.

As formas bastardas da ficção

A ficção científica, o fantástico, a literatura centrada no imaginário, têm o poder de reforçar a inventividade contra este gênero de agressões. Elas o utilizam menos do que seria necessário, e às vezes nem o utilizam. A ficção científica norte-americana contemporânea é a sombra do que foi: padronizada, pobre, reduz-se muitas vezes a formas bastardas de vulgarização científica, tão nulas literária quanto intelectualmente. A renúncia à ambigüidade e à provocação foi, certamente, fatal.

Todavia, não se deve esperar que a "grande literatura", o mainstream (de tal forma indiferente à sociedade que o cerca que fez do descompromisso e do retorno sobre si um critério de qualidade) conduza a resistência contra a colonização do imaginário.

É necessário para isto uma narração "maximalista", consciente de si mesma, que preocupe e não console. A ficção científica foi isto. Poderia sê-lo de novo.

Traduzido por Maria Elisabete de Almeida.

Fonte: Biblioteca Le Monde Diplomatique
Url: http://diplo.org.br/imprima1817
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=)

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Aviso!


Mudamos o template desse blog!
O outro tava pesado demais pra mim, tá loco!
Mais novidades em breve!

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Acolhimento com Ego?

Faz tempo que não falo muito da minha vida aqui no blog, mas vamos nessa.
Tenho ficado com muita, mas muita raiva do serviço por esses últimos dias. Eu não tinha me ligado de algumas coisas, mas a real é que aqui o ego pega forte.
Tivemos a algumas semanas uma palestra com um dos chefões aqui da Saúde. A função da palestra era nos falar de acolhimento, de tratarmos bem os usuários da saúde e nossos colegas de trabalho.
Tá.
Só que: Uma mesma palestra fora feita a uns dois anos atrás pelo pessoal da administração antiga, do PT, com o mesmo intuito. Fomos em reunião para um posto, assistimos vídeos, ouvimos gente falando, fizemos dinâmica de grupo...
Deu em nada. Semanas depois o povo tava tudo igual.
Agora o suposto chefão vem fazer reunião pra tratar da mesma coisa? Tem dó, hein?
Vai dar em nada, de novo.
O que eu acho engraçado dessas coisas é que não se pesquisa porcaria nenhuma, não se pergunta nada para ninguém, não existe, pelo menos não a meu ver, uma motivação verdadeira de querer que a coisa dê certo.
"Ah, eu quero fazer uma reunião pra tratar disso!"
Olha o "eu" ali na frase. Isso é ego.
É batata cara, tu fala com uma pessoa, ela começa a se citar demais e / ou usar a palavra "eu" direto, pode apostar, é uma egoísta de mão cheia.
Ah! Pra confirmar o que eu disse acerca disso do culto do eu: no curso antigo de acolhimento do PT fomos orientados a tratarmos bem os pacientes e os outros trabalhadores da saúde, só que, e aí está a "mágica podre" da coisa: os administradores em momento algum nos trataram bem, muito pelo contrário.
Fizemos listas de coisas que gostaríamos de ter durante o curso e tudo o mais, onde será que essas listas foram parar?
Você pedir pros outros serem acolhedores quando você mesmo não é?
Euri.
Estou falando do PT, da antiga administração.
Na administração atual nem passaram lista do que a gente gostaria, nem perguntaram de nada. Juntaram gente numa sala, o outro lá falou, falou, falou e é isso aí, turma!
Mesmo fazendo coisa errada, o PT acerta mais que o PSDB, que por acaso é atual governo.
Foda.
Mas enfim...isso também não vai dar em nada!
Abraços a todos!

sábado, 26 de junho de 2010

I will need a new podcast! D:

Ah, putice!
Acabei de receber um mail avisando que o Garage Band.com, que sustenta o Gcast vai ser desativado!
Vai ficar só o site I Like.com, que serve pra tu ouvir músicas diversas de seus contatos e comprar CDs, não é isso que eu preciso!
Já apaguei minha conta no I Like e com isso meu Gcast foi pras picas, mas então queria saber, qual podcast novo vocês, meus dois leitores me recomendariam?
Agradeço desde já!

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Comparativo The Economist

Esse tolo não é muito amigo de correntes pela net, acho chato e algumas delas passam imagens chocantes para impressionar.
Não é o caso dessa.
Simplesmente pegaram os dados de uma das mais conceituadas revistas de Economia do mundo, a The Economist ( http://www.economist.com/ ) e repassaram.
A Revista fez uma análise de como estava o Brasil na época de FHC e de Lula. Tal análise foi publicada na Revista Carta Capital ( http://www.cartacapital.com.br)
Vamos a ela!
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The Economist
Situação do Brasil antes e depois: Itens
Nos tempos de FHC
Nos tempos de LULA
Risco Brasil
2.700 pontos
200 pontos
Salário Mínimo
78 dólares
210 dólares
Dólar
Rs$ 3,00
Rs$ 1,78
Dívida FMI
Não mexeu
Pagou
Indústria naval
Não mexeu
Reconstruiu
Universidades Federais Novas
Nenhuma
10
Extensões Universitárias
Nenhuma
45
Escolas Técnicas
Nenhuma
214
Valores e Reservas do Tesouro Nacional
185 Bilhões de Dólares Negativos
160 Bilhões de Dólares Positivos
Créditos para o povo/PIB
14%
34%
Estradas de Ferro
Nenhuma
3 em andamento
Estradas Rodoviárias
90% danificadas
70% recuperadas
Industria Automobilística
Em baixa, 20%
Em alta, 30%
Crises internacionais
4, arrasando o país
Nenhuma, pelas reservas acumuladas.
Cambio
Fixo, estourando o Tesouro Nacional.
Flutuante: com ligeiras intervenções do Banco Central
Taxas de Juros SELIC
27%
11%
Mobilidade Social
2 milhões de pessoas saíram da linha de pobreza
23 milhões de pessoas saíram da linha de pobreza
Empregos
780 mil
11 milhões
Investimentos em infraestrutura
Nenhum
504 Bilhões de reais previstos até 2010
Mercado internacional
Brasil sem crédito
Brasil reconhecido como investimento grande

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Esse tolo é petista e admira as conquistas do Brasil feitas através do Governo Lula, contudo, não vou ser fanático e querer que todo mundo vire petista por causa disso.
Esse ano tem eleição, quero só ver o que vai dar!
Fica a dica: o Brasil não é mais o mesmo de tempos atrás, seja quem for que fique no lugar do Lula, não vai mais poder pensar pequeno.
É tempo de pensar grande, muito grande!
É isso!

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Graça e Beleza

O texto a seguir não é de minha autoria, mas o achei muito bonito em sua essência.
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A graciozidade enfatiza as formas arredondadas sobre as esculpidas, as leves sobre as refinadas, as desajeitadas sobre as vivazes.
A beleza atrai admiração e demanda um pedestal.
A graciosidade atrai afeição e demanda uma carícia.
A beleza é rara e brutal. A graciosidade, comum e generosa.

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terça-feira, 25 de maio de 2010

Recomendações - Podcasts

Esse tolo não costuma recomendar coisas.
Acontece que na real, eu acho que todo mundo teria que procurar suas coisas, pesquisar, porra, o Google acha qualquer coisa, desde que você saiba usar ele.
Mas a realidade é outra, então...
Cahem...
Nesses dias eu tenho ouvido dois podcasts legais sobre quadrinhos, livros, criação, essas coisas, pode interessar para você que como eu, gosta de criar.

O primeiro é o Diário Prático do Pedro Bahia. Pode escutar sem medo, o Pedro é do meio dos Quadrinhos e conta muitas coisas sobre isso:
http://diariopratico.mypodcast.com/

O outro é o Mundo Obscuro do meu mui considerado Zé Roberto, atenção que o louco solta uns palavrões e não tem papas na lingua, mas ele sabe das coisas!
http://obscuro.mypodcast.com/

Aliás, se alguém quiser recomendar algum podcast não tão conhecido, fique a vontade!
Valeu!

terça-feira, 18 de maio de 2010

Este Blog apóia fanfics!


Ademais, nunca é demais dar moral para manifestações artísticas, não?
Fanfics são contos feitos por fãs de alguma coisa. Novelas, Bandas, Desenhos, Séries de TV, Filmes, qualquer coisa.
Isso é uma coisa muito boa, sabia? Porque quando o cara pega e se dispõe a escrever sobre algo que gosta, ele está abrindo a mente dele a aprender coisas novas.
E, caso ele seja bem direcionado e curioso, pode virar não só um bom escritor, um artista das letras (oh! ), mas uma pessoa com um senso de mundo e de pessoas muito melhor!
Ou você vai me dizer que assistir as tranqueiras da TV ajudam alguma coisa?
Ah, faz favor!
Só que assim, esse blog apóia fanfics, mas chegou ao meu conhecimento tem um pessoal aí que tá fazendo meio de vida com fanfic!
Pô, aí também não!
Em primeiro lugar, fanfic é uma obra derivada, por mais que você acrescente coisas, não é uma obra tua, é um extra, e só. Pode ser bem-escrito, ter desenhos melhores que o da obra original, mas ainda assim é algo de outra pessoa!
Presta atenção!
Quando você escreve um fanfic, tem idéias sobre as coisas mal-explicadas dele, pensa o que poderia ter acontecido com o personagem tal se ele não tivesse caído na mentira que o personagem outro contou, isso tudo é exercício para sua mente, te ajuda pra caramba.
Mas quando as idéias ficaram grandes demais para serem comportadas só dentro de um singelo fanfic de qualquer coisa, então meu caro, é hora de pegar elas, juntar em algo seu e tocar a idéia pra frente.
Largar de fazer fanfic?  É, é, isso mesmo. Se o fanfic ficou pequeno demais pro que tu pensa, inventa por si só!
Na Europa, EUA, Japão, Coréia, fazem assim. Lá eles não vivem de fanfic, isso não existe. Fanfic é um exercício interessante, mas não deve ser levado a sério, não é pra tu fazer mundo e fundo de fanfic. Isso é parasitismo e mostra que você, a tua cabeça, ou está presa lá no passado ou que tu é simplesmente um mau-caráter preguiçoso que acha mais fácil fazer fanfic e deitar e rolar nas graças de uns e outros do que pensar suas coisas.
Eu volto ao assunto.
Até!