quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Quadrinhos para as massas (4)



(4) e obviamente se preparar com consultorias de advogados para tornar o produto o menos ofensivo possível, sem contar os processos de gente que se sentiu retratada e ofendida pelos episódios.... passaporte para fugir do país é uma alternativa!

Na verdade, nem precisa isso.
Como eu disse, tu pode, se auto-censurar se for o caso, mas se lembre que tem muitas coisas pela net que poderia despertar a fúria de certos setores da sociedade, mas passam despercebidos, quase anônimos.
Cansei de ver foto-montagem, charges, piadas infames envolvendo figuras bíblicas, por exemplo. E olha o site lá, de pé, normalzinho.
As pessoas não sabem navegar pela net direito, Fernando. Isso dá alguma segurança quando você publica alguma coisa que pode ser entendida como controversa.
Mas sabe, eu publicaria mesmo assim.
O Bk comentou, a gente não pode ficar com receio das coisas.
Senão a gente caí no que são as novelas, os animes de mainstream, livros best-sellers que não acrescentam nada a ninguém, filmes pipoca de Hollywood, etc, etc, etc.
Tente provocar o leitor. Não precisa fazer nada muito complicado, olha por exemplo, o Bk colocou que o Mil Nomes tem duas esposas. Isso é uma provocação maravilhosa ao fato de que a maioria das pessoas é monogâmica e vê como impossível amar duas pessoas.
Outra coisa que seria legal: faz o vilão vencer.
Sim, faça-o vencer. Não importa, mata o herói. Joga a história com o vilão como personagem principal. Coloca o vilão um pouco pra baixo, não deixa ele lá no topo tanto. Faz o leitor pegar intimidade com o vilão. Brasileiros em geral gostam de bandidos, seja em anime, mangá, comics, novela ( olha o bafafá que sempre rola nas novelas globais com respeito aos vilões e vilãs ).
E não fuja Fernando! A gente precisa de gente como ti fazendo coisas aqui, pro povo daqui!
Até porque o pessoal que foi pra fora e voltou não resolveram nada aqui.
Quando muito resolveram só pra eles.
E exemplo assim a gente não precisa de mais!

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