domingo, 20 de janeiro de 2013

O que esperar para 2013?


Em matéria de quadrinhos nacionais, claro! 

E passou o Natal, chegou 2013 e cá estamos nós.
Nesse meio tempo tenho pensado em uma série de coisas e gostaria de compartilhar com vocês.
Esses últimos meses tenho lido e observado por aí muitas coisas com respeito a quadrinhos e similares.
- A Ação Magazine, ao contrário do que possa se pensar, não morreu. A mesma não foi mais para as bancas sendo vendida apenas online, pelo menos até o dia de hoje ( 20 de Janeiro de 2013 ) e penso eu que ela nunca mais verá as bancas.
- Ainda no campo impresso e bancas, Luluzinha Teen chegou à edição 44, passando em quantidade de números a (quase) sempre festejada "Holy Avenger".
Na internet, provou-se por 1+1 = 2 que fazer webcomics e depois investir em impresso funciona.  Ledd e o almanaque do Petisco Webcomic estão aí, além de outras webcomics que ganharam seus impressos em 2012.
O ano de 2013 promete muito para os quadrinhos nacionais.
Alguns dos títulos esperados para esse ano ( pelo menos por mim, né? )
- Helena, pela editora New Pop. Produção do Estúdio Seasons.
- Mitsar, também do Seasons, agora em volume encadernado e com a história 7 Dias em Alesh, publicada no começo do ano 2000 pela extinta Hant Editora.  Também pela editora New Pop.
- Hansel & Gretel, mangá com roteiro de Douglas MCT, arte da novata Rafi Blueberry e arte-final de Fred Mangaká. Prometido a anos e envolvido numa longa novela, a primeira edição das aventuras dos gêmeos albinos deverá chegar às bancas esse ano.
- Gingatoche, quadrinhos também de autoria de Douglas MCT com desenhos de Pedro Cobiaco.
- Continuação de O Príncipe do Best-seller e Vitral. As duas séries pareciam estar canceladas, mas voltaram a ser feitas. Para 2013 espero poder ler o fim de OPBS ( são 6 edição ao todo, 3 já foram publicadas ) e o desenrolar e fim de Vitral ( são 12 edições no total ).
- Espero também nesse ano ver o fim das séries de Quadrinhos da Editora Crás: Em busca das estrelas e Deus-Sol e ver a continuação de World Police e Justice Blades.
- Ver o Dead Zone que foi anunciado ano passado pela editora New Pop. Espero que o Fábio Sakuda tenha melhorado seu roteiro, afinal de contas, histórias com zumbis viraram meio que moda por causa dos quadrinhos e seriado de TV do The Walking Dead. De repente, pode ser que a história saia legal.
Eu poderia deixar essa lista imensa se fosse considerar os quadrinhos independentes, mas sinceramente, os únicos títulos que espero acompanhar esse ano são esses. Se aparecer alguma coisa em webcomics ou impresso eu comento aqui.
Mudando um pouco de assunto, estive pensando sobre o blog em si.
Desde o ano passado tenho me envolvido com pessoas que mexem com quadrinhos, com contos, que repassam informações para os outros...
Não vou mentir, eu evitei de fazer críticas ao trabalho dessas pessoas. Fiquei receoso do que poderiam pensar de mim. Sei que enquanto não falamos o que pensamos de certas coisas tudo corre perfeitamente bem.
Basta um comentário contrário e mundos desabam, para o bem ou para o mal.
Contudo me peguei num dilema: se for para eu criticar apenas quem eu não gosto, qual a valia das críticas? Ora, estarei apenas fazendo o mesmo que os outros fazem que é fazer postagem-propaganda, ou elogiando coisas horríveis como o odioso Anarriê.
Acho que se eu quero ser um crítico de verdade, preciso aprender a criticar até quem eu gosto.
E se isso implica criticar o Thiago Spykked da Editora Crás, a Dayla Assuky, o Estúdio Seasons ou quem quer que seja, que assim seja!
Ausência de crítica é um erro. Mas para mim ser parcial na escolha de quem merece críticas também o é.
Por enquanto é só, até mais!

6 comentários:

Wellington Conegundes da Silva disse...

Interessante suas apostas, mas a maioria delas se encontra miúda, tanto em número de autores, como em relação ao alcance dessas publicações, que atingem poucos (fazer o que?). Quanto a críticas, é sempre complicado. Me passaram um roteiro pra criticar e fiz uma resenha apontando qualidades e problemas e parece que o criticado não ficou muito feliz, mas a crítica é sempre parcial e nasce de uma questão de gosto, é fato, pois se não fosse assim, não haveriam revisões históricas sobre trabalhos antes considerados lixo, ou execração de coisas consideradas luxo.
A ação magazine foi um equivoco do título ao rodapé, para você ver que o Lancaster caiu na máxima que diz que crítico não sabe fazer... Tomara que ele parta para outra longe de Expresso...

Anônimo disse...

To de volta brother!
Espero que nossa parceria fique cada vez maior agora!
Depois te conto umas novidades maneiras!
Virei professor de design grafico e tal.
Agora a qualidade do trabalho vai fica sinistra!

The Fool disse...

@ Wellington: Primeiro, desculpe por demorar pra responder.
Tenho ciência que as obras citadas tem pouco alcance, gibi em geral já teve tempos melhores, a coisa tá ruim, pelo menos aqui no Brasil.
Gibi virou coisa de nerd.
Acerca da Ação, vou postar sobre a edição 3 e algumas coisas que eu acho sobre a mesma.
E sobre críticas, eu preciso ter coragem, é duro criticar quem eu gosto por alguma razão, mas isso precisa ser feito, a pessoa gostando ou não.
Valeu!

The Fool disse...

@ Bardo: Cara, vc voltou! Achei que tinha desistido!
Eu vi tu no Facebook, valeu por me adicionar lá, taca fogo no mundo Bardo! =D

Okelamp disse...

Cara, e eu ainda esperando a ação magazine de maio pra ver como ficou aquela história que o povo tava elogiando (pré). Bem, o projeto já parece estar na UTI há um bom tempo, pena.

Olhando por outro lado, é engraçado como a Luluzinha Teen parece ser a única coisa meio decente (mas claramente chupinhada) que os brasileiros fizeram pra acompanhar a "abertura" pros mangás nacionais que o MSP causou. Um sucesso inesperado, afinal está aí até agora.

The Fool disse...

@ Okelamp: é foda.
Eu vou fazer um post falando da Luluzinha, preciso porque ninguém mais vai querer fazer.
Lance da Ação é isso aí. Parece que morreu no número 4.
O Max deveria disponibilizar a HQ Pré pro povo ver, sem precisar comprar a Ação 3.
Acho que ele não pode fazer isso, vou ver lá com ele.