quarta-feira, 11 de maio de 2016

A grande lista de mangás nacionais cancelados!



Ah, é foda!

Esses últimos tempos tenho lido bastante o site "Biblioteca Brasileira de Mangás", os caras lá são bons, fazem umas postagens legais sobre o assunto.
E meio que influenciado por eles, pensei de fazer essa postagem aqui.
Então vamos lá!

A saber:
- Nessa lista serão colocados mangás nacionais que foram para bancas, livrarias e eventos e que por alguma razão, foram descontinuados. Notem que revistas que tinham previsão de termino ( poucas, por sinal ) e foram concluídas não estarão aqui.
Talvez eu faça uma outra lista sobre isso futuramente.
==============================================

Alcatéia
Editora: Linhas Tortas
Edições: 2 (Encadernadas)
Comentários: Embora o mangá tenha sido descontinuado, a história continuou em formato livro.

Ação Magazine
Editora: Lancaster Editorial
Edições: 3
Comentários: Era um almanaque que se propunha a ter várias histórias de temas variados.

Aniparo
Editora: Kingdom Comics
Edições: 3
Comentários: Paródias de anime e mangá.

Aniparo Ultra
Editora: Kingdom Comics
Edições: 1
Comentários: Uma edição especial da revista Aniparo. 

Aventuras da Sabida
Editora: Rica
Edições: 23
Comentários: Mangá infantil com uma super-heroína.

Ameto
Editora: Discovery
Edições: 1
Comentários: Foram lançados 4 volumes em fanzine. A edição se encontra em hiato. 

Break the Hand
Editora: Winner graph
Edições: 1
Comentários: Mais um almanaque de mangá.

Crônicas de Faherya
Editora: Zn Editora
Edições: 1
Comentários: Fantasia medieval.

Defensores de Tóquio
Editora: Trama / Talismã
Edições: 3
Comentários: Funcionava como um almanaque, mas com poucas páginas.

Desenhe e Publique Mangá
Editora: Escala
Edições: 11
Comentários: Herdeira da antiga revista "HQ - Revista do Quadrinho Brasileiro", era mais um almanaque com histórias diversas.

Deus-céu: O legado de Urano
Editora: Crás
Edições: 6
Comentário: Fantasia ambientado no mundo atual. Seu primeiro título foi: "Sob o signo de Urano".

Dragon Ball Milênio
Editora: Independente
Edições: 2
Comentários: Junior Fonseca, antes de abrir a Editora Newpop fez esse fanzine.

Em busca das Estrelas
Editora: Crás
Edições: 9
Comentários: Um dos primeiros títulos da editora.

Endhers
Editora: Zn Editora
Edições: 2 (Realmente?)
Comentários: História futurista com personagens numa cidade destruída. Só tive acesso ao número 1.

Equilibrium
Editora: Independente
Edições: 4
Comentários: Releitura de Alice no país das maravilhas.

Ethora Especial
Editora: Independente
Edições: 5
Comentários: Fanzine anual, iniciado em 2003 e durando até 2007. O destaque do zine era que cada página era feita por um artista diferente. 

Essência Plus
Editora: Independente
Edições: 1
Comentários: Junto com o Ressonância plus, a ideia do mangá era ser algo mais voltado ao Shoujo.

Fighter Dolls
Editora: Camargo e Moraes
Edições: 2
Comentários: Bonecas lutadoras num mundo futurista. A editora Camargo e Moraes criou uma linha de quadrinhos a preços populares, mas não foi pra frente.

Heróis S.A
Editora: Linhas Tortas
Edições: 2
Comentários: Jovens fantasiados lutam contra bandidos.

Hyper Comix
Editora: Magnum
Edições: 14
Comentários: A "gênese" das revistas de paródias de mangás e animes está aqui!

Inkuadrinhos
Editora: Independente
Edições: 1
Comentários: Mais um almanaque com histórias em estilo mangá. Alguns títulos viraram revistas-solo anos depois.

Mangá Booken
Editora: M&C
Edições: 4
Comentários: Mais um almanaque. Nesse aqui a presença de Eddie Van Feu e da Equipe Frente!

Mangá Brasil
Editora: Kingdom Comics
Edições: 2
Comentários: Mais um almanaque, mas em formato grande.

Mangá K
Editora: Independente
Edições: 6
Comentários: E...mais um almanaque? Feito pelo pessoal do Estúdio Magyluzia.

Mangá Pride
Editora: Independente
Edições: 3
Comentários: Sim, outro almanaque! -_- Criado quase que o mesmo tempo que a Ação Magazine.

Mercenários
Editora: Trama / Talismã
Edições: 1
Comentários: Existe uma nova versão da história a venda.

Nômades
Editora: Independente
Edições: 3
Comentários: Formatinho, história futurista.

Oiram
Editora: Hant
Edições: 1
Comentários: Assim como Sete Dias em Alesh, Oiram pode ser republicado no futuro.

Patre Primordium
Editora: Gol
Edições: 4
Comentários: Teve uma versão em fanzine.

Power Comics
Editora: Kingdom Comics
Edições: 5
Comentários: Mais paródias de anime. O formato da revista mudou durante suas 5 edições.

Power Sexy
Editora: Kingdom Comics
Edições: 6
Comentários: Assim como a Power Comics, a Power Sexy também fazia paródias, mas com conteúdo erótico.

Psi-force
Editora: Casa 2
Edições: 1
Comentários: História futurista.

Rafe
Editora: Clipp
Edições: 1
Comentários: Rafe continua sendo produzido, mas em formato online.

Ressonância Plus
Editora: Independente
Edições: 1
Comentários: Assim como o Essência plus, a ideia do Ressonância era ter histórias com mais ação e aventura.

Revista HBQ
Editora: Independente
Edições: 2
Comentários: Mais um almanaque.

Sad Heaven
Editora: Camargo e Moraes
Edições: 2
Comentário: O último mangá nacional publicado pela Camargo e Moraes.

Salvation
Editora: HQM
Edições: 1
Comentário: Existe uma webcomic, mas não é atualiza a tempos. 

Sete dias em Alesh
Editora: Hant
Edições: 1
Comentário: Lançado em conjunto com Oiram, a história será republicada futuramente pela Editora Newpop.

Shoujo Mangá Dream
Editora: Independente
Edições:  ?
Comentários: Um almanaque de mangá com histórias Shoujo. Era liderado por Suu Hideto.

Sugoi Mangá
Editora: Zn Editora
Edições: 1
Comentários: Sim, a editora ZN também teve seu almanaque de mangás.

Talentos do Mangá
Editora: Escala
Edições: 3
Comentários: Era mais uma almanaque (tsc) que tinha o viés de apresentar novos talentos.

Tenshi - Seven Elements
Editora: Independente
Edições: 5 (Será?)
Comentários: Só achei uma edição da revista, sem maiores informações de quantos números possam ter sido feitos.

Tokyoaki
Editora: Independente
Edições: 1
Comentários: Mais um almanaque, mas esse possui a maioria das histórias fechadas.

True Warriors
Editora: Naos
Edições: 2
Comentários: Mangá com histórias bíblicas.

Tsunami
Editora: Brainstore
Edições: 2
Comentários: Almanaque de mangás. Teve uma versão fanzine.

Tsunami
Editora: Trama / Talismã
Edições: 5
Comentários: Com o fim da editora Brainstore, a revista migrou para a Editora Talismã, durando 5 números.

Valiant Hook
Editora: Camargo e Moraes
Edições: 2
Comentários: Mais um mangá da trinca de publicações da editora.

World Police
Editora: Crás
Edições: 4
Comentários: Mangá com história de policiais que vão contra bandidos.

=================================

Faltou algum título? Deixe um comentário.
Essa postagem será atualizada com o tempo e posso colocar mais dados se precisar, além de imagens das capas dos gibis que eu tiver.

12 comentários:

Quiof disse...

Achei um site de Alluria, fala que teve 10 edições, parece que só a primeira foi publicada pela Opera http://www.alluria.com.br/volumes.html

The Fool disse...

Então, eu vi esse site, mas não tava claro se as edições foram feitas e tal. Só achei o número 1 na Comix pra vender.
Mas pensei uma coisa, vou procurar o Cesar pelo Facebook e pergunto isso pra ele.

Quiof disse...

É uma boa, eu coloquei na lista do Kotatsu, mas na do meu blog eu fiquei na dúvida se teria ou não saído pela Opera ou era um zine, não coloque a DB Milênio mas citei no texto, linkei sua lista lá.

The Fool disse...

Nossa, obrigado por linkar Quiof! =)
Sobre o DB Milênio que o Junior fazia, sabe quantas edições teve? Eu coloco ele aqui na lista.

Quiof disse...

duas, falei da HQ - Revista do Quadrinho Brasileiro por ter dois mangás:Cidade dos prazeres esquecidos por Dario Chaves (roteiro), Ulisses Pérez (desenhos), Lilian Marayuma (cores), Babel por Maurício Sellmann (roteiro) e Érica Awano (desenhos) e Sereia por Maurício Sellmann (roteiro), Ulisses Pérez (desenhos) e Alexandre Jubran (cores).

Tento falar de um pouco de tudo, mas evito independentes, exceto de alguns veteranos como Studio Seasons e o Mozart Couto. Cito os artistas que trabalham pro mercado japonês e os que venceram concursos.

The Fool disse...

Eu vi essas HQs com o Ulisses perez na HQ (Hã??), pena que não continuaram. xD
E Quiof, tu vai colocar a revista da Sabida na lista dos mangás nacionais lá do Quadripop?
Mandei e-mail pra editora, vou comprar as edições e mandar as capas pro GdQ.

Quiof disse...

Achei a Sabida meio híbrida, vou dar uma olhada, teria que saber o nome dos autores.

Rennó Sideral disse...

Eu estava fazendo o roteiro de uma história na Mangá Pride, mas depender do trabalho de outra pessoa é complicado, muitas vezes o desenho também não bate com a ambientação desejada. A revista parece ter sido completamente abandonada, por isso resolvi começar a escrever um livro. Não diria que foi um tempo perdido, pois essa época serviu como amadurecimento.

The Fool disse...

@ Quiof: Vou te mandar um e-mail. A gente fala por lá.

The Fool disse...

@ Lucas: Continue escrevendo, pelo trampo de vcs na Pride eu gostei do que li, acho que é por aí, tem que ter alguma ousadia nas coisas.
Sobre a Mangá pride, preciso fazer uma postagem sobre ela, porque foi tanta coisa errada nela que olha... >_>

Unknown disse...

Ei The Fool, eu acho que essas iniciativas, a sua maioria, penaram mais pelo formato do que pelo cancelamento em si. A henshin tá ai publicando japonês e publica prioritariamente títulos curtos, alguns são só one shot. Histórias fechadas seriam a melhor estratégia numa "aventura" que é publicar quadrinho no Brasil.
As Graphic MSP tão aí pra mostrar que pode ser um formato que agrega valor pra aquela obra, permite um certa continuidade estilo Fumetti, que não compromete o leitor casual; formato mais flexível, pode ser vendido em banca ou em livraria. É claro que hoje já é a tendência que se estabeleceu em albuns indepentes.
Porém é algo que poderia ser mais utilizado no quadrinho de perfil "menos autoral", um personagem que cative a galera e que possa se transforma em algum tipo de marca rentável.
Hqs seriadas são um risco a mais pra um mercado com uma quantidade de títulos grande e um público bem reduzido.

The Fool disse...

Eu preciso colocar as datas ou pelos menos o ano do copyright pra ter uma média. Tem coisa aí que é da época dos fanzines de mangá de evento... -_-
@ Cão: Sim, atualmente a qualidade técnica e mesmo de história das publicações independentes melhorou bastante.
Mas eu ainda tenho pra mim que um quadrinho comercial, com revistas periódicas, boa distribuição em bancas e outros locais, voltado pro público infanto-juvenil pode render bem e criar leitores novos.
Mas isso seria assunto pra outro post.