segunda-feira, 16 de maio de 2011

Turma da Mônica?



Postando aqui para não ficar fazendo texto gigante no Mundo Obscuro...
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Vamos por partes! >_<
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"Pelo amor de Deus, quem compra HQ da turma da Mônica é criança e da Jovem é criança-pré e adolescente."

Não é, Anônimo. Pára em algum banca de jornal, olha quem tá lá comprando mônica ou mônica jovem, são adultos, gente que leu, tão pegando essas coisas e repassando pra molecada, no caso, filhos que tiveram.
Quando eu falei apego eu me referia a isso!
Molecote quando vai na banca vai pra comprar mangá, Naruto ou Bleach no caso. Já vi senhor de idade com filho em banca de jornal, o moleque puxou uma edição do Naruto e o pai comentou: "Nossa, é caro."
Isso é gente que não conhece nada de gibi, que só reconhece um personagem porque tem um desenho animado passando.
Tirando esse pessoal comum, quem sobra que compra Mônica já estão todos crescidos, mas o apego em cima da coisa é tamanho que eles dão a desculpa que é um "bom quadrinho". Mentira.
Dois amigos meus quando ficaram sabendo dessa de TMJ falaram expontaneamente que comprariam.
Eles tem mais de 20 anos. Não podem pegar um gibizinho da Mônica pequena porque não é mais pra eles. Na verdade, nem Mônica Jovem é. Mas o apego, o saudosismo fala mais alto.
Daí lá vão eles comprar.


"Você perguntou isso aos seus amigos, pra afirmar aqui? Apesar de que o acréscimo que um quadrinho desses pode te dar é diversão, ou você esperava um curso sobre psicologia, teologia, filosofia, sei lá. E bom ou ruim a turma diverte."


Não precisa perguntar na verdade. Aliás, se perguntar, o cara foge pela tangente, desconversa, dá uma desculpa e muda de assunto.
Ver como as pessoas se comportam pode ser tão ou mais revelador do que uma conversa franca, que quase nunca acontece, pelo menos comigo.
Concordo que um gibi não precisa ser algo estilo Balzac, mas tudo tem um tempo de vida útil. Não adianta, passou do prazo, começa a ficar chato, você pode até falar que é divertido, mas em seu intímo tu sabe que não está mais legal.
O Japão não segmenta por idade seus mangás por acaso. Eles tem ciência que os leitores amadurecem, ficam exigentes.
Aqui no Brasil isso não funciona assim.
Daí acontecem essas coisas do cidadão ter se casado, ter filhos e ler Turma da Mônica.
E repassar pros filhos!

"Crianças, amigo, dificilmente já leram a assinatura “Mauricio de Souza” nas revistinhas."

Não precisa ler a assinatura. Só ver o estilo do desenho, cores no fundo, cenários, já rola uma identificação.
Mas perceba uma coisa: o Maurício não aparece acompanhado da equipe que ajuda ele a fazer o gibi.
O que simboliza isso? Que quem faz tudo é ele.
As pessoas não vão ler o expediente pra saber quem fez o quê.




"Se fosse assim as pessoas não o teriam questionado sobre uma das polêmicas surgidas numa das edições para adolescentes da MSP."

Veja quantas pessoas estão contra o Maurício e quantas o apoiam.
Ou que simplesmente tem medo de ir contra ele. Não é apoio, mas não é ameaça.
Olha quantas pessoas seguem ele no Twitter. Vai lá no Vírgula do Uol e olha quando views teve o vídeo onde ele fala a abobrinha que TMJ é o mangá que mais vende no mundo.
Ou mesmo no caso da Magaly que apareceu no Fantástico. Olha quantas pessoas deram endosso ao comunicado dele e não sacaram que ele ficou mordido SIM, e muito!
Esses rolos que aconteceram apenas confirmam a "resiliência" que o Maurício tem.
Em parte, porque acontece aquilo que o Bk comentou num podcast, o ter e o ser.
O povo valoriza o Maurício não por ele ser artista, ter idéias legais ou ajudar os outros, mas por ele ter grana.
Misérias de terceiro mundo...


"Não, não é loucura, é burrice sua mesmo, falta de analise, falta de informação, confecção de opinião sem fundamento teórico: Burrice mesmo.

Eu não conheço ninguém que lê por saudosismo não, leem para se divertir."


Eles estão se divertindo realmente?
Falando por mim, eu sou um daqueles casos que o Bk comenta, de ter sido criado com gibis. Já tive muita coisa da Marvel, troquei tudo por um videogame e assim fiquei. Passado um tempo, vieram os mangás, comecei a repetir a feita dos gibis da Marvel.
Em algum momento percebi que eu estava lendo apenas por consumismo, as histórias não me tocavam, não me emocionavam.
Não me divertiam, mas lá estavam, coisas da Conrad, JBC, o que tava saindo eu comprava.
Eu tinha mudado e não tinha me dado conta.
Me deu um insight, lembrei na hora dos 476 gibis da Marvel. Nada naquelas pilhas me divertia na verdade, eu comprava e colecionava para passar o tempo.
Fazer isso de novo, mas com os mangás?
Não.
Parei de comprar nesse dia.
Mas estou falando de mim, o resto do mundo tá pouco se lixando pra isso.
Me impressiona ver vocês defendendo o Maurício, será que ele merece todo esse amor e dedicação de vocês?
Oia...=(
Bk, não respondo mais nada aqui,credo, olha o tamanho dessa bíblia!
Anônimo, se quiser discutir, vai no meu blog, no forms, sei lá!
Até!

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