segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Planejamento vs. Ego



"maluco assiste um Bleach ou Naruto da vida e vai lá emular o que viu e achou legal."o que eles nao pensam é que até pra isso, shonens feitos pra crianças rola um planejamento,pesquisa,trabalho em equipe,organização que eles nao tem. é foda.

Rola muita ilusão.
Povo fica sabendo do esquema de trampo japa, que é mangá + anime + licenciamento, piram em cima, esquecem que estão no Brasil.
Eles querem grana, reconhecimento, mas dizem que não, nada disso.
Querem posar de santos e castos que fazem Arte.
Mentira, tudo mentira!
Daí vem a arrogância, canso de ver gente falando aqui e ali que tem histórias e eles, os autores, acham elas boas.
Oras, quem tem que dizer se algo é bom ou ruim é o público!
Daí vem a ignorância, ninguém pesquisa nada, ninguém quer saber do que foi feito antes, do que deu certo, do que não deu certo.
Ninguém quer saber de nada, só de serem os "iluminados", os "bem-nascidos", "aqueles que farão a diferença!".
Pokémon o filme 2000 criou escola.
Egóicos. Todos eles. Todos acham que basta ter uma historinha mais ou menos e tudo vai cair do céu.
Licenciamento, Desenhos animados, Grana, Xavascas, Tudo!
Daí fazem porcarias do naipe do Homem-merda ou o Cabeçudo Desmiolado e querem que a gente goste disso.
Não dá.
E se você mete a boca no infeliz, ele acha ruim.
Falta maturidade artística, sobra "passar a mão na cabeça".
Mas olha lá o pseudo-mangaká esnobando Super Onze e se achando superior porque "Ai, eu assisto Death Note. É melhor."
Artista bom mesmo conhece de tudo!
De tudo!
Não só o que acha melhor.
Tá foda Personal, tá foda.

10 comentários:

Ruffi disse...

tem endereço essa postagem (ração) ou é pra todos os otários que sonham em ser mangaká?

The Fool disse...

Endereço do que, cidadão? õ_o

Igor Lourena disse...

Ai ai!
Que adianta falar com essas crianças!?

Obs: Eu pretendo fazer uma webcomic(não sei como, mas tô desenhando e escrevendo, tentando ser original possivel), se não tivesse escutando os podcasts da nega véia, teria feitos amiguinhos desse pessoal sem nação.

Pronto, falei!

Pedro Henrique disse...

Fazer um quadrinho é bem difícil do que as pessoas imaginam, mas é difícil mesmo. Mesmo ouvindo que tenho talento, vejo sempre falhas nos meus trabalhos e também vejo que não estou atingindo o meu público, afinal eles criticam meus projetos falando que minhas histórias têm cara de livros e não quadrinhos.

P.S Acho que o Ruffi quer perguntar se você está dirigindo essa postagem para alguém em especial ou se é para os aspirantes em geral.

The Fool disse...

@ Igor: Eu sou um tolo. Tolos falam com quem não quer ouvir. -_- Algum dia deixarei de ser tolo.
Acho.
Ah, quando tua webcomic ficar pronta, mostra pra gente!

@ Pedro: Pior de tudo é que é mesmo, o Ruffi está correto. Esse post é pro pessoal que quer fazer as coisas. Eu devia estar muito bêbado de sono as 4:44 da matina pra ter escrito aquilo...@_@
Isso que tu comenta...
Não será porque tu tá colocando muito texto nas coisas? Aliás, tu já tá montando roteiro e tal?

Pedro Henrique disse...

Agora que estou começando a escrever os roteiros mesmo, Antes o desenhista que trabalha comigo tinha pedido para que eu escrevesse como se eu tivesse escrito um romance, daí ele adapta para quadrinhos. Mas eu não gostei desse estilo. Mas o povo fala que as minhas premissas que tem cara de livros e não quadrinhos. Dos meus projetos só Imperivm que o pessoal do meu publico alvo aprovou e acho que é o meu pior projeto.

The Fool disse...

@ Pedro: Bem, tudo é texto no fim das contas. Pra fazer um livro é texto, gibi e animação também precisa de texto.
Talvez as pessoas estejam dizendo isso porque elas agem de forma comparativa.
E bem, atualmente as pessoas estão lendo mais livros, daí quando pegam um texto qualquer a impressão será de um livro mesmo.
Acerca de Imperivm, pense que a maioria das pessoas é pouco exigente. Você pode até não gostar tanto da coisa, mas se o povo te dá respaldo...ouça eles.
Walter Lantz.
O barato dele era o Chilly willy ( Picolino ) e o Andy Panda.
Mas raios, o povo AMOU o Pica-pau.
Ele podia fazer o quê? Go Pica-pau então.
De qualquer modo, tu precisa ter uma base de leitores, gente que te acompanhe. Daí, com isso, tu pode ir apresentando outras coisas.
É um processo.

Renan Amaral disse...

Eu preciso concordar e também discordar. No ponto em que é dito "Esquecem que estão no Brasil". Eu diria que a situação é mais delicada ainda, pois essas pessoas (como você disse) não se preocupam em pesquisar.

No próprio Japão é extremamente difícil conseguir ser publicado. O que vejo de gente falando "eu só não consigo porque o Brasil não dá oportunidade". Mas o que adianta? Se essas pessoas fossem pro Japão, também não iriam conseguir nada, pois possuem um traço ruim com uma história superficial e sem graça.

Pra dizer a verdade, o Brasil tem sim espaço pra quadrinhista. Agora se a pessoa quer desenhar "seu próprio mangá" daí fica difícil, existe muita área pra quadrinhos infantis, prefeituras com muita frequencia usam quadrinhos para campanhas, fora que existem tirinhas em jornais também.

E se a pessoa quer publicar a própria história, existem outros recursos para serem explorados, como por exêmplo, busca por patrocínio.

Pedro Henrique disse...

Em relação ao mercado de quadrinhos nacionais eu acredito nas webcomics como também acredito que é fácil fazer os quadrinhos nacionais ganharem atenção. O que temos que fazer é o mesmo que fizeram os artistas do século XX com a “Semana da Arte Moderna”, devemos fazer um movimento para expor nossos trabalhos e hoje temos a internet com redes sociais que já mostraram sua eficácia na Primavera Árabe e com o Movimento Occupy Wall Street. Acredito que se vários quadrinhistas se juntassem para propagar simultaneamente seus trabalhos estaríamos fazendo barulho alto o suficiente para fazer as pessoas lerem nossas obras e essas deveriam ter qualidade o suficiente para justificar o barulho.

P.S: Seguirei o seu conselho The Fool.

The Fool disse...

Uia só, Renan Amaral do Sociedade HQ no meu humilde blogue! 8D

@ Renan: Mas Renan, tem que ver que lá no Japão existe um mercado interno estabelecido. Mesmo sendo díficil entrar nele, tem pra onde correr.
Aqui no Brasil tu corre pra onde?
Mas vc tá certo quando diz que o nível técnico do pessoal é baixo. É duro isso. Tem gente que mal aprendeu a fazer ilustração direito e tá se metendo a fazer páginas de quadrinhos, daí não dá!
Acerca de quadrinhos infantis, tem um povo aí que está sendo publicado pela Abril, sairam 3 revistinhas novas esse mês, todas coloridas e com preço acessível.
Mas aqui fica um ponto: e os outros públicos, como ficam?
Não resolve meu problema de ler alguma coisa e não resolve o problema de vocês conseguirem publicar algo.

@ Pedro: Um dia, eu conversei com o Marcelo Rodrigo, dono do site Mushi Comics e comentei com ele da gente ter aqui um tipo de Commikket, aquela convenção de mangás do Japão.
O Pedro Bahia do Diário prático diz que o circuito de eventos nos EUA ajuda muito a vender os produtos, acho que seria algo por aí.
Fazermos algo não como um Anime Friends da vida, que tem um espaço pífio pro povo expor os fanzines e vender, mas fazer algo mais, melhor pensado, que ajudasse o pessoal a desovar a produção.
Zé Roberto comentou que eu deveria fazer um evento, estou considerando a idéia...@_@